Sou educadora e escritora

sábado, 28 de setembro de 2013

INFÂNCIA

Longe do turbilhão de pessoas.Civilização sonhada distante.Amplidão desamparadora. O sol confortava com sua linguagem quente.Os cantos dos pássaros eram canção plangente.Ao gemido do vento,as árvores bailavam discretamente.Os raios solares encantavam uma alma clemente.
Uns olhos verdes da cor do mar contemplavam um futuro que poderia não chegar.O horror visto de modo diferente por um ser tão carente parecia o destino certo de uma pessoa decente.
  Quando os raios brilhantes se tornavam sombra triste,restava um canto vazio,onde não existiam afagos nem gesto gentil.Existia um gozo de dor,num mundo repleto de terror.Não era o bicho-papão,era a tristeza de um coração.Um coração pueril,mas não era doce nem gentil.
  Um ser infantil de cabelos dourados,olhos esverdeados, com sonhos abandonados.Mas foi altiva e forte,teve saúde e sorte,com muitas tempestades,venceu a MORTE.

Elany Morais

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