QUANDO EU FOR
Por Elany Morais
O que de mim há de ficar,
quando minha pele empalidecer?
Quem porá os olhos nos meus,
como sempre vi acontecer?
Quem segurará a minha mão,
quando eu me enrijecer?
Partirei, mas ninguém
me verá a porta bater!
Não sei se vai doer, mas a
imperfeição há de perecer!
O que de mim há de ficar, quando
a minha voz desaparecer?
Eu vou, mas não sei se vai doer!
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