Sou educadora e escritora

terça-feira, 30 de junho de 2015

NÃO DESEJO QUALQUER PELE

NÃO DESEJO QUALQUER PELE
Elany Morais

As coisas do amor deixaram
Meu coração redondo!
Cada vezes mais ardentes são
Meus desejos de ir por aonde
Tu vais! Não me cabe mais desejar
Qualquer pele. É a tua pele que
Desejo.
A ânsia da minha boca vai ao
Encontro dos teus lábios, de onde
Sai  tua voz rouca. Não me cabe
Mais desejar qualquer boca. É a tua
boca  que me deixa com essa vontade
Louca!

Meus versos agora estão rasgados,
Não falam de coisas banais!
Esse desejo dos amantes ilícitos
Me fez ser somente tua e de ninguém
Mais!

Desse amor não desvaneço,
Pois tão grande é a minha fome e
Tão intenso é meu encanto,
 Assim,
Toma-me em teus braços, geme
Em meu ouvido, crava em mim
As tuas mãos e canta comigo...
Pois vou contigo para qualquer canto!


Caxias - MA, 29 de junho de 2015.

Todos os direitos reservados a Elany Morais

segunda-feira, 29 de junho de 2015

DORMINDO

DORMINDO
Elany Morais

Dormindo jamais encontrei repouso,
A memória se recusa sempre esquecer,
Nunca soube qual é o tal mistério
Ou é não querer por um instante morrer.

Dormindo, nunca encontrei a paz
Pois a sombra da morte me ronda,
O desespero  parece sempre chegar
Como se fosse uma escura sombra.

 Dormindo, nunca tive repouso profundo,
A memória se recusa sempre esquecer,
Nunca soube de onde vem tal mistério,
Ou é a recusa de nunca querer morrer.


Caxias - MA,  de junho de 2015

Todos os direitos reservados a Elany Morais

domingo, 28 de junho de 2015

MEMÓRIAS: OS GRITOS DE MINHA MÃE
Elany Morais

Todos nós carregamos no espírito e no coração nossas recordações. Recordações de fatos, de episódios, que sempre tiverem seus cenários próprios. É o verde das plantas, das matas, o murmurar do mar, o azul do céu, o brilho da lua...
Foi numa manhã, o dia estava luminoso, eu passava por veredas estreitas, cercadas de folhas verdes, mas, vez por outra, os espinhos roubavam a cena. Alguns pássaros gorjeavam notas melancólicas, como se fosse um presságio de minha pouca sorte. Ao passar em frente de uma trepadeira, veio-me a vontade de me por debaixo dela, para que eu viesse a ser amparada, protegida pelos maus desígnios do destino. Havia sete anos de minha existência, anos que nunca foram coroados de boa novas, eu fazia deles apenas a esperança de um futuro, quem sabe, glorioso. Por um instante, cheguei a pensar que eu estivesse a caçoar de mim mesma.
Foram nessas veredas estreitas que ouvi um forte grito, raivoso, aterrador... Na boca de quem gritava, estava meu nome. Ele não era doce, na expressão de quem berrava, sem dó, sem consideração pela minha figura franzina, fina e frágil. Nesse momento, meus pés se desataram a correr. Espinhos, pedras e paus pareciam algodão. O que me esperava à frente não era festa. Minha alma já era espantada com tudo. Se houvesse relógio, certamente, ele bateria a hora do espanto. Enquanto eu desejava construir uma felicidade durável, os gritos arquitetavam minha desordem, minha má sorte, meus momentos de agonia e dor. Quando a realidade se desnudava a minha frente, tudo era destituído de beleza e felicidade. Meus sentidos viam o sol luminoso transformar-se em nevoeiro escuro. Apesar da pouca idade, mas eu já percebera que na medida que as horas se passavam, o nevoeiro aumentava. Parecia que eu estava em pleno mar, sobre ondas incontroláveis e ameaçadoras... E eu corria... Os pensamentos chacoalhavam na cabeça. O coração denunciava meu estado de excitação. Nada era mais terrível do que os gritos de minha mãe. Meus olhos cegavam. De súbito, vinha-me ideia de virar anjo, de criar asas, de voar para ps céus, onde eu não pudesse ser vista nem alcançada. Eu acreditava que num instante qualquer, eu viraria pó, eu viraria mar.


Caxias - MA, 28 de junho de 2015.


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sexta-feira, 26 de junho de 2015

O POVO FALA

O POVO FALA
Elany Morais

Como já diz a cantora mineira Ana Carolina: "o povo fala, o povo fala mesmo."  Ela tem razão nisso porque povo fala de tudo e de todos, fala de quem foi, de quem vem e de quem veio, fala de quem se exibiu e de quem se escondeu, fala dos esticados e  até de quem se encolheu. Quem está com o pé na existência pode ser agente que fala ou objeto falado. Até hoje, creio que nenhuma dessas posições almejei ocupar.

 Por ainda eu não ser nada, puseram-me no útero de minha mãe, para que alguma coisa eu fosse.  Mas protestei na primeira investida de me expulsarem do mundo líquido. Duas semanas foi o tempo que minha mãe sofreu com as dores do parto: eu não queria partir. Embora eu não soubesse que esse mundo era de conveniências e inconveniências ou de  regras ilógicas, meu desejo era o de perder o bonde, não queria por os pés nessa terra, " onde tudo que se planta tudo dá". Aqui tudo se germina, nasce e cresce, os falatórios que os digam, pois estes surgem tímidos e crescem numa velocidade e ganham proporções inimagináveis. Daí a grande razão da mineirinha (este diminutivo é para expressar o  apreço que tenho por esse ícone da música nacional brasileira) de voz possante dizer: " o povo fala, o povo fala mesmo."

Aos sete anos de idade, descobri que o pensamento poderia se concretizar através da fala, ou que a fala fosse uma expressão do pensamento, mas eu ainda não sabia que a fala poderia esconder um pensamento. Eu também desconhecia que a mente era uma mina fértil de ideias tortas e equivocadas acerca do outro. O próximo para mim era sempre um saco de bombom doce, mas foi com o passar dos que atinei para a existência do fel na língua. Às vezes, penso que a função destinada às glândulas salivares é apenas lavar o fel da boca.

Dentre tantas descobertas necessárias, nesse contexto, a mais importante foi esta que a ciência do comportamento me proporcionou: as palavras negativas que saem pelos lábios do outro jamais terão poder sobre mim, porque elas são mentirosas, pois são imbuídas de ignorância, de despeito... É o amargor de quem não sabe ser doce se expressando. O defeito está na boca de quem fala, não está em mim. Quanto a mim, permanecerei bem relacionada com minha perfeição e imperfeição, aceitando, respeitando e obedecendo todas as minhas limitações. Somente eu sei do que sou capaz, posso e quero fazer. Nunca cairei na armadilha de satisfazer as necessidades alheias, ou provar algo para alguém. Minha missão, meu compromisso é comigo mesma. O outro é o outro, ele não está em mim, nem eu nele. Ele é com ele, eu é comigo. Somos dois, aparentemente, em um mesmo mundo, que pode ser um mundo de aparências apenas para ele.

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quinta-feira, 25 de junho de 2015

ACADEMIA DE LETRAS


ACADEMIA DE LETRAS, DE SÃO JOÃO DO SÓTER
Elany Morais

 Não se pode negar que  uma Academia de Letras é a maior referência no mundo cultural de uma cidade, de um estado e de um país, isso porque simboliza a base cultural de um povo. Ela possui a capacidade de desabrochar aspirações, e de estimular o desenvolvimento da literatura, além de premiar os méritos dos seus mais destacados estudiosos das letras. O foco de toda academia de letras é a cultura, é a elevação mental de um povo e o aprimoramentos dos recursos da língua nacional, de modo que a maior beleza expressiva idiomática seja preservada. Toda academia  deve exercer fortes influências na difusão das letras e na formação da sensibilidade estética das pessoas. Enfim, uma academia de letras é um órgão de grande importância no desenvolvimento histórico e cultural de qualquer lugar..
Convém lembrar ainda que muito se fala em imortalidade, quando se trata de Academias de Letras, isso porque, ela é o meio pelo qual os membros se utilizam para imortalizar seus trabalhos culturais escritos. A importância que a academia  de letras tem para os escritores é como a do vento para as sementes. Ela leva, espalha, difunde ideias e conhecimentos, que podem se perpetuar de geração em geração...Dessa forma, só posso dizer que o município de São João do Sóter( MA ) está de parabéns, pois a criação da Academia de Letras, Artes, Cultura e Educação é um grande passo para o seu crescimento cultual e, consequentemente, intelectual e, ser testemunha de seu nascimento e fazer parte de seus membros é uma grande honra para minha pessoa.

Caxias - MA, 25 de junho de 2015.


segunda-feira, 22 de junho de 2015

ENCONTRO

ENCONTRO
Elany Morais

Em cada passo te encontro,
com olhos atentos não perco
o vulto da tua silhueta.
Bebo um gole fino de água,
sorvo um pouco de ar,
aperto mão sobre mão,
com boca seca querendo
a seiva que sai dos teus finos
lábios. Num piscar de olhos,
 teu corpo se transfigura,
minha mente insana insulta se
o corpo, que é teu, ainda é meu.



Caxias - MA, 22 de junho de 2015.

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sábado, 20 de junho de 2015

RESIGNADA

RESIGNADA
Elany Morais

Resignada, pus-me, antes, a chorar
Pelas dores que me vinham avassalando
E as vozes, por fim, me sussurrando
Sobre um amor que um dia hei de encontrar!

Mas há um tempo que eu ainda hei de cantar,
os anjos, em coro, festejarão  como avisando
que a noite será virgem, com seu luar
e eu, em fim, me prostrarei, festejando!

Implorei, aflita, que houvesse outro caminho,
e que lá existisse a figura de um velhinho
tão caridoso como ainda ninguém viu,

Pois nessa vida, ando muito já cansada,
de olhos fundos e face desanimada
e uma boca que jamais  um dia riu.


Caxias- MA, 20 de junho de 2015.

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quarta-feira, 17 de junho de 2015

TIMIDEZ

TIMIDEZ
Elany Morais

Essa timidez que me deságua na solidão,
amarra os pés, ata nós na garganta,
que mal é esse que fica alheio ao coração?

Anatole diz que ela é pecado contra o amor
e por que não dizer que traz em suas malas
tanto infelicidade quanto dor?

Ah, esse medo do ridículo que nos rondas
e roda como fogo em pleno circulo!

Abandona-me feroz timidez! Deixa que
minha importância tenha som e altivez!

Por que te agrada me dá a vergonha de viver?
Essa cruel timidez aflige o meu parco coração,
libertando-me das algemas somente na escura
Solidão!

Caxias - MA, 17 de junho de 2015.

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

A ALMA QUE AMAR

A ALMA QUE AMAR
Elany Morais

Em paz ficará a alma que amar,
Se ficará alegre  ou triste, essa
alma por fim resiste.
Se puser-se a pensar ou a todos
moldar, só ficará em paz a alma
que amar.
Mesmo que se canse de tanto
procurar, só aprenderá encontrar
a alma que amar.
Se rezar o terço, em plena beira
mar, só ficará a salvo a alma
que amar.
Em plena noite, com seu espetáculo
lunar, só entenderá essa linguagem
a alma que amar.

Caxias - MA, 15 de junho de 2015.

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domingo, 14 de junho de 2015

AMOR

AMOR
Elany Morais


Amor, as folhas e flores festejam a tua chegada!
Não demores em bater às portas escuras.
Ainda não é cedo para desfazeres as tuas malas.
Eu desconheço os que de ti desfrutam.
Amor, tu sabes da lentidão de tua chegada?
Andas de forma tão sutil, tão secreta...
Não sejas cauteloso! A vida urge!
Não são maus presságios, os caminhos
estão cheios de lamas. Evitas o mal
que cura! Venhas nas asas do condor,
aqui tudo ventila espera das benesses
que vem de ti, meu desejado amor!


Caxias,- MA, 14 de junho de 2015.

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quinta-feira, 11 de junho de 2015

REVOLTA

REVOLTA
Elany Morais

Quem se revolta calçado?
A revolta é pelo bocado,
quando se vê desgarrado,
totalmente abandonado,
a mercê de ideologia,
que é apenas teoria não
praticada no dia a dia!

Quanta mentira dessa tal
ideologia ou de qualquer
filosofia que até a muitos
convêm, mas a mim não
me mantém, pois não
abraço teoria!

Revolta há que se fazer sentido
do que valerá se ter nascido,
se não lutar para da morte
escapar!


Caxias -MA, 11 de junho de 2015.

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terça-feira, 9 de junho de 2015

MEMÓRIAS FRIAS
Elany Morais

Percorre os caminhos da minha
 memória, teu vulto na penumbra,
 com gotas de rumores surdos.
Teus passos incessantes corriam
para os vales mais distantes de mim.
Apenas uma palavra se instalava
na minha garganta rouca que
se desprendia em letra por letra,
na esperança de que ecoasse
nos rumos mais longínquos.
Em vão foi gritar para tua surdez.
Meus lábios empalideciam e,
entreabertos  balbuciavam
um socorro, um amparo que
tua frieza deixou para trás
sem  voltar teu coração para
meu abandono.
E assim, tu partiste  na surdina
da tua consciência, deixando
um amor que poderia ser  de
um em dois.

Caxias - MA, 09 de junho de 2015.

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domingo, 7 de junho de 2015

PÉTALAS

PÉTALAS é um livro de poesias publicado pela editora Darda, neste ano de 2015. Esta obra é composta de poemas de vários autores brasileiros e; muita satisfação tenho eu em fazer parte dela. Minha participação nesta publicação se dá com meus seguintes poemas: "AMOR QUE FERE", "MÃE, "BEIJO MEU" e "MENTIRA." Com essa edição literária, contabiliza-se a minha segunda atuação nos trabalhos de publicação dessa editora.
Que venham outros!

Elany Morais

LUTA

LUTA
Elany Morais

Era um viver numa luta insana
De paixão que me arrastava!
No desespero, eu acreditava
Que era uma luta muito desumana!

Como poderia ser eu ufana,
Se nem alegria em mim durava?
A sina minha foi nascer escrava,
E essa vida hoje é o que se dana!

Os desígnios dessa luta eram tiranos,
Nenhum entendimento me coube
Para desfazer meus desenganos.

Só peço que a sepultura não me roube
Os primores dos meus melhores anos
Porque evadir dessa vida eu não soube!

Caxias - MA, 07 de junho de 2015.


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sexta-feira, 5 de junho de 2015

MENDIGA DE MIM

MENDIGA DE MIM
Elany Morais

Não me venham dizer que dar certo na vida é ter dinheiro. Passei uma parte de minha vida tentando descobrir o que me faltava. Eu sabia que a mim faltava tudo. Registro aqui com todas as letras: havia um buraco negro, sem fim e sem fundo sob meus pés. Se não morri na guerra da sobrevivência, se não fui enforcada pelas fatalidades da vida, foi para encontrar a forma de como ser ou viver melhor.

Eu andava à deriva, em busca de um herói ou heroína que me salvasse, e a salvação só poderia vir através do entendimento, o mais parco que fosse. Só o entendimento seria capaz de me redimir e me lançar no verdadeiro sentido da vida. Faltava-me saber como se amar, como se aceitar, como se cuidar. O foco era eu, mas não era eu. O objeto de cuidado deveria ser eu, mas eu estava no outro.
Nunca eu havia lutado em meu favor, de forma pura e gratuita, a esperar de mim somente o que eu realmente fosse. A satisfação era ausente de mim. Eu não compreendia que amar-se era algo tão necessário quanto sério. A minha essência não estava ao meu alcance. Meu amor e meus cuidados eram disformes. Eu me disfarçava nas necessidades alheias. Minha passagem pela vida estava sendo vazia de mim. A busca da felicidade, da satisfação e do prazer do outro não consistia o sentido real da minha existência.

Para viver ou ser melhor, eu precisaria escolher um caminho entre infinitas encruzilhadas. Esse é o destino de todos os indivíduos que não têm sorte para nascer, de todos que nascem no vazio. Eu tinha que escolher um caminho a partir do nada. Eu precisava assenhorar-me de mim mesma. O mal definitivo poderia estar na minha inércia ou na minha falta de sorte. Eu precisaria dar minha própria vida por mim. Mendiga de mim eu era, sem saber ao menos o que me faltava ou o que me bastaria.

Caxias - MA, 05 de junho de 2015.

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quarta-feira, 3 de junho de 2015

ESQUEÇO-TE!
Elany Morais

As linhas tortas de ti que havia
em mim, apararam-se, teus gestos
 que habitavam  meu coração
morreram e jamais pedirão ajuda
aos meus sonhos. É isso -
o esquecimento veio ao meu auxílio!

Dias a fio, mostravas-me o rosto
diferente do coração, como se eu
não te reconhecesse, sem  qualquer
tipo de máscara: ela caiu antes do
raiar de um novo dia.

Se querias ser múltiplas, que fosse
para si, pois minhas fibras cardíacas
são avessas  ao mal-me- quer.


Caxias- MA, 03 de maio de 2015.

terça-feira, 2 de junho de 2015

ESPERA

ESPERA
Elany Morais

Fizeste - me sofrer, quando me
deixaste a esperar.

Aqueles dias foram cheios de teias,
sem barco, sem rumo, sem mar,
as horas eram escuras, pois já não
 havia mais lua cheia.

O tempo se esvaía, eu me desesperava,
ouvia teus pés chegando, minhas
mãos sempre suando, mas de ti
não havia nada.

Ao te esperar, caí no leito dormindo,
sonhava que tu chegavas, de cabelos
soltos ao vento, abraçando-me,
sorrindo.

Caxias - MA, 02 de junho de 2015.


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segunda-feira, 1 de junho de 2015

PASSOS DA AMADA

PASSOS DA AMADA
Elany Morais

Entre pedras e pássaros, ouço os passos da amada,
E com o sibilo do vento, sua voz era de ternura
Que revelava seus sonhos de uma próspera ventura
De dormir em meus braços totalmente desnudada.

Mesmo com os passos distantes, fiquei embriagada,
Pois os sons traziam consigo uma tamanha doçura
Que me fazia acreditar que a sorte não era tão dura
E que o jardim da felicidade era a porta de entrada.

Os firmes passos da amada para mim foram um aviso
De que o nosso amor era fruto de toda divindade
E mesmo que no peito guardasse uma saudade,
Mas o nosso destino era entrar  e viver no paraíso.


CAXIAS- MA, 01 DE JUNHO DE 2015.

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