Sou educadora e escritora

terça-feira, 24 de julho de 2018

SER AMIGO


Por Elany Morais
Amigo é um sorriso de boca aberta.
(Coisa boa é riso solto!)
É a alegria compartilhada,
É a solidão derrotada!
Amigo é uma grande festa,
É um copo de vinho,
É o nosso alinho, nas noites amarguradas!
Amigo é sempre um sonho bom,
Uma música no tom,
Um contrato de liberdade,
Com licença de sinceridade!
Todos os dias, sou grata pelas amizades que tenho! Como diz na Canção da América: “ amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração”) Mas hoje, como é um dia especial, por se celebrar esse tipo de ralação, mais uma vez quero dizer que tenho grande satisfação e privilégio em ter a amizade de TODOS(AS) vocês, seja virtual ou presencial, pois, o meu sentimento, a consideração, o carinho e o respeito são os mesmos!
Ser amigo(a) é ser maior!
FELIZ DIA DO AMIGO!
Sintam-se todos(as) abraçados(as)!!

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sexta-feira, 6 de julho de 2018

MINHAS HORAS PARAM


Por Elany Morais
Minhas horas param, na incoerência dos seres,
E, meu sonho, ao som do violino, se alonga
na sombra de um convento.

São por essas horas de agonia que peço
Ao Senhor noite e dia para que mais
Pessoas não morram sem se amar!

Minhas horas param, embora nasça o sol
Embora nasça o luar!

São nessas horas que como monge
Ponho-me a rezar! E como águia sem
Asas para voar, clamo ao Senhor que
Não mais pessoas morram sem se
Amar!

E como doentes que pedem a Deus
Para sua alma sarar, clamo ao Senhor,
para que não mais pessoas morram sem se amar!

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quinta-feira, 5 de julho de 2018

A MÃO DO MEDO


Por Elany Morais
A mão do medo, poderosa, levanta
Sobre mim.
Não me apetece mais cantar!
Se é maldição dos tempos em que
Se vive, não me apetece questionar!
Sob à mão poderosa do medo,
Brado, tímida, fina, frágil: “ este mundo
Não presta.”
Aqui, morde-se os mais fracos,
Lambe-se as mãos de serpentes.
Não tenho olhar de girassol: nítido, volátil,
Flexível... Nem tenho pausa íntima, pois
A mão do medo me apregoa promessa
De varredura!
Agora duvido de que o eixo do mundo
Gire em harmonia! Mas, jamais chamaria
A existência de hora sombria...
Porém... Sob à mão do medo, a NaturezaAinda é a minha mãe


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quarta-feira, 4 de julho de 2018

MULHERES

Por Elany Morais
Hoje, elas são como flores novas no jardim.
Estão dentro de todas as coisas!
O silêncio do mundo quebrou-se
Diante delas!

Agora, Ela pode!!

Ela pode estar cansada, na noite fechada,
Mas ainda pode!
Com perna gorda ou perna magra,
Com pele branca ou pele queimada,
Com face lisa ou face enrugada,
Ela ainda pode!
Agora, não é mais só querer “aquela mulher
Que passa!”
Porque, hoje, Ela grita, teima, sonha
Corre e sua!
Fica onde quer, seja em casa, no ar, na água
Na praça ou na rua!

Ainda existe aquela mulher que apenas
Passa?

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O CANTO


Por Elany Morais
O canto das muitas águas
que me chegou,
O vento dos altos que me tocou
Trouxe, pelas mãos, meu furor
Terno, manso, justo, embevecido.
Uma vida, nada mais, a contar
Com os verdes, com os prados,
Com o óbvio invisível.
Esse canto embriagado lança-me
no silêncio, no acorde, no céu,
e no sonho do impossível!
Eu, agora, aconchegada, nas mãos
Quentes do meu destino,
Presa, enraizada, sem dádiva,
Num futuro pequenino.
Sim, como se fosse uma folha
Sob rajada do vento, inclino-me
Aos pés de quem me brotou
Cativa, submissa a um sonho
Que cessou!!

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