Sou educadora e escritora

sábado, 30 de dezembro de 2017

A CRÔNICA DO NÃO


Por Elany Morais
Há sempre um momento - em nossa vida - em que se faz necessário dizer NÃO. Mas quem de nós, nessa situação, nunca ficou com aquele NÃO na garganta atravessado como se fosse um grande novelo? Em muitas pessoas, essa palavra, aparentemente simples, parece estar fincada com profundas raízes - dentro de si. Portanto, não é tarefa fácil para todo mundo dizer, de forma direta ou indiretamente, um NÃO. Porém, necessário é uma dose de NÃO, na vida de todos.
É erva daninha dizer SIM quando se deve dizer NÃO. Quando se age ao contrário do que se quer ou se necessita é desrespeitar-se. É desconsiderar os próprios limites. É não se recusar para uma ação reflexiva destrutiva. É perder a sabedoria de si. É suicídio lento, pois a mente guarda o que a língua cospe.
E onde fica o outro no nosso Não? O outro fica em sua sabedoria em respeitar e aceitar o que não está sob seu controle,e quem tiver a terrível limitação, tanto para dizer quanto para aceitar um NÃO, será presa fácil - nesse campo de batalha: a vida.
Assim como não se pode ser tão precário no SIM, no contrário também; não. Saber viver é isto mesmo: coisa de se estranhar. Há muitas pessoas que esperam compreender as coisas para aceitarem. Isso é esperar para viver. É possível viver melhor quando se dispõe a envergar-se para dentro, quando isso acontece, aprende-se a dizer NÃO, quando necessário, sem medo e sem culpa.

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domingo, 17 de dezembro de 2017

A CRÔNICA DAS APARÊNCIAS


Por Elany Morais


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Não é difícil encontrar, em qualquer esquina, alguém que não se contente consigo mesmo. Por isso, o esforço hercúleo de muitos em aperfeiçoar somente a imagem de si. A preocupação maior é sempre com a embalagem. O conteúdo é desconsiderado. Por que esse desejo de viver na ideia dos outros? Por que a vida imaginária é tão sedutora?

Somos valentes em não se contentar com o que somos, o que somos não basta, temos que parecer o que não somos. Isso seria pela incapacidade de se satisfazer com uma coisa sem outra? Mas, se "tentarmos parecer alguma coisa, não é possível que acabamos por não ser coisa alguma?"

Infelizmente, estamos acostumados a viver em um mundo pseudo - quase tudo. Sombras e objetos reais se confundem ( a falsidade me perturba). As preocupações e ocupações supérfluas ganham formas assombrosas (Já deveria existir até As Organizações Unidas das Aparências). Não é mais de se assustar que as aparências vêm se apropriando até da vida privada das pessoas. Nesse contexto, a sabedoria de si não conta, o que verdadeiramente importa é possuir uma aparência de apropriação de bens mais valorizados - aqui a inteligência está ausente. Quase tudo é verossímil. Quem ainda se propõe a interrogar cuidadosamente a realidade das coisas? A sensação é de perigo iminente.

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domingo, 10 de dezembro de 2017

FALSO MORALISMO

Por Elany Morais
Cada vez que me pregas lição de moral
Como se não houvesse imoralidade em ti,
Minha rebeldia obriga-te a despertar 
De tua embriaguez!
No meu território, não morfam velhas crenças
Que deixam todos enlutados, de olhos vazios.
Aqui, o que arrancam lágrimas são uivos de prazer,
Sem imagens cadavéricas ou qualquer sombra de culpa.
A tua imoralidade oculta apaga teu apetite.
Então, não me venhas com rosneiros falsos.
Essa erva não vem da verdade!
Que o prazer estale em nossos corações
Arrastando a verdade para todo mundo!

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

GRATIDÃO PELA HOMENAGEM A MIM


 Por Elany Morais
Vou pousar, em suas mãos, o ponto mais alto de minha moral: a gratidão!
Não sei se este bem me foi devido, mas eis-me aqui imensamente agradecida por esta homenagem prestada a mim. Receber uma homenagem - para mim - é como receber do céu um pedaço de pão, num deserto escaldante, onde a carência é reina soberanamente.
Esses alunos e outros(as) como eles são benefícios que me foram concedidos. Atitudes como a deles perfumam a alma de um professor ou professora, principalmente, no contexto, em que vivemos atualmente!
O amor, o respeito e a consideração de quem a gente oferece o bem nos faz querer continuar uma caminhada, em que a estrada é atapetada, não só de grama, mas também de cactos.
Eu sei qque os pássaros cantam e anjos entoam cantos de alegria, quando vê pessoas pequenas de almas grandiosas, como as desses pequenos-grandes!
Enfim, agradeço imensamente aos alunos( Alexandre, João Mateus, Wendel Railson, Paula Sousa, Vitória...) por essa linda reverência ou homenagem



domingo, 26 de novembro de 2017

CULMINÂNCIA DO PROJETO CAMINHOS DA LITERATURA

Como professora de Língua Portuguesa da rede municipal e estadual do Maranhão, vi a necessidade da criação de um projeto de leitura, porque o hábito de leitura é um dos mais importantes para o desenvolvimento do intelecto e também o caminho mais breve para aquisição do conhecimento, além de melhorar o aprendizado dos estudantes, estimula o bom funcionamento da memória, aprimora a capacidade interpretativa e proporcionar ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos. Por isso, criei o projeto intitulado Caminhos da Literatura, que tem como objetivo desenvolver o gosto pela leitura e reconhecer o valor do texto literário para a aquisição do conhecimento.
Nesta sexta-feira, 24 de novembro, aconteceu a culminância desse projeto, na Escola Municipal Neyde Magalhães, na cidade de Codó -MA. O ápice do projeto consistiu na apresentação dos gêneros literários: conto, romance, poesias, além de dança, músicas, etc. pelos alunos dos oitavos e nono anos.
A cada ano é trabalhado uma temática diferente, este ano foi a vez do Negro como elemento do texto literário, ou protagonista da arte literária.
Elany Morais


domingo, 5 de novembro de 2017

O MAR SÃO VOZES

 Por Elany Morais

Nunca me foi desmentido, quando eu dissera que o mar eram vozes vindas do céu. Isso jamais será mistério vencido ou vendido. Minhas palavras não foram empenhadas, contudo, talvez não tenham retorno.
O mar é, sim, vozes vindas do céu. Este diz-me que aqui ainda jaz uma estaca presa nos ombros de quem ainda sabe amar direito. Brada que na correria, olhos cegam-se diante de tanta beleza gratuita, que o tempo dos retalhos extinguiu-se. De lá, vem uma voz azul, a confessar-me que neste velho monturo aparência é decência e tapete florido já não se constrói mais.
Se haverá mistérios desfeitos, não serão os das previsões passadas. Mesmo assim, ainda ouço o mar. Às vezes, sua voz é tão doce e macia que parece  pétalas vermelhas suspensas no ar. Em estado de atenção, ouço - o dizer  que numa estrada longa, há um leito refeito, entre ninhos e flores  para os puros descansarem. Não duvido disso. Mas posso, em sonhos, perder-me e não querer jamais me encontrar.
Meus ouvidos estão atentos para as vozes que vêm de lá. Avisam-me que a desconstrução assalta a tudo e a todos. Que é preciso linha de ferro para manter-se em sua forma original, que é a do bem-querer.  Há máquinas produtivas do mal-te-quer. Há inteligências cruéis. A violência é rainha posta.
Ainda hoje ouço o mar. São vozes sábias, apesar de me dizerem verdades pálidas e feias, ainda consigo, com elas, me encantar.

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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

UM DIA SE MORRE


Por Elany Morais
Para que serve aquilo que não se pode evitar? Para que serve morrer? Escondida, de um só golpe, a morte chega e tria-nos da ilusão de infinitude. Encerra a espera pela vida. Como se pode morrer bem, se o vazio fica e o nada talvez vai ao além?
Deixar essa vida é como morrer de sede no mar. Porém, não seria mais terrível do que a imortalidade, quando não se quer viver mais.
E os que foram tentando agarrar-se aos paus de sebo? Clamaram aos gritos pelos que aqui ficaram e as aves revoaram na noite solitária! É posto fim ao ideal de toda uma existência ilusória. É riscado do mapa da sorte de se estar vivo.
Todos nós somos flores mortais, com a esperança de, na mão de Deus, dormir eternamente.

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sábado, 28 de outubro de 2017

O SUCESSO DO FRACASSO


 Por Elany Morais
Meus esforços distam dos labirintos
das sombras.
Não me seduz futuro surdo...
Para toda gente, há um terreno fértil
Que ouve ao longe o som dos aplausos.
Refino-me para sobrepor o imoral fracasso,
E desbravar caminhos gastos, com entusiamos
desenfreados.
Os ajustes das velas são ações maciças
Para sair da arena com haste em riste.
Rendo-me ao que me foi imposto como
orador do mundo.
Ainda, eis-me aqui, para o que foi mal definido!

Todos os direitos reservados a Elany Morais

sábado, 21 de outubro de 2017

CULMINÂNCIA DO PROJETO CAMINHOS DA LITERATURA


Elany Morais
Como professora de Língua Portuguesa da rede municipal e estadual do Maranhão, vi a necessidade da criação de um projeto de leitura, porque o hábito de leitura é um dos mais importantes para o desenvolvimento do intelecto e também o caminho mais breve para aquisição do conhecimento, além de melhorar o aprendizado dos estudantes, estimula o bom funcionamento da memória, aprimora a capacidade interpretativa e proporcionar ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre diversos assuntos. Por isso, criei o projeto intitulado Caminhos da Literatura, que tem como objetivo desenvolver o gosto pela leitura e reconhecer o valor do texto literário para a aquisição do conhecimento.
Nesta quarta-feira, 19 de outubro aconteceu a culminância desse projeto, no Centro de Ensino René Bayma, na cidade de Codó -MA. O ápice do projeto consistiu na apresentação dos gêneros literários: conto, romance, poesias, além de dança, músicas, etc. pelos alunos dos terceiros anos do ensino médio.
A cada ano é trabalhado uma temática diferente, este ano foi a vez do Negro como elemento do texto literário, ou protagonista da arte literária.

Foi muito gratificante ver o interesse, o empenho dos alunos nareaização dos trabalhos. Estou com a consciência do dever cumprido.
Parabéns a todos os meus alunos e alunas que trabalharam incansavelmente para crescerem e evoluírem intelectualmente!
Não poderia deixa de agradecer imensamente um grande ícone da literatura maranhense, o poeta Wybson Carvalho, que atendendo gentilmente meu convite, muito enriqueceu nosso evento com sua imensa sabedoria ! Obrigada, poeta!
Agradeço também a direção da escola, pelo total apoio, na pessoa do diretor Ribamar Carvalho. Aos alunos e alunas pelo respeito, confiança, companheirismo, cumplicidade, interesse e disposição!
www.facebook.com/palavraria.escrita
educadoraelanymorais.blogspot.com


sábado, 9 de setembro de 2017

POST DE AGRADECIMENTO

Por Elany Morais 

O leitor é alguém muito especial. Quando lemos uma obra ou um texto, estamos priorizando o autor, em meio aos muitos que não nos conquistam ou que não nos interessam. Os leitores são a razão de ser de escritores. Por isso, o autor deve alegrar-se e sentir-se grato.
Dra. Deuzimar Serra, é um privilégio tê-la como leitora. Meus sinceros agradecimentos por escolher minha obra para ser declamada, na primeira edição do Projeto "Terra de Encantaria e Poesia" do Campus Codó, sob a coordenação do professor Carlos Wellington Martins.
Palavras ainda me faltam para expressar minha imensa e sincera gratidão pelo acolhimento de Muitas de Mim.

domingo, 20 de agosto de 2017

ENCONTRO NECESSÁRIO


Por Elany Morais
Encontro, necessário tu te fizeste,
nesses desencontros da vida, sem ti,
em outros confins, uma alma
se fazia mais triste, nessa infinda lida!
Por seres tão necessário, fincaste tuas raízes,
na vida de outra alma, trazendo uma profunda
calma a um pretérito tão infeliz!
Encontro, foste necessário,
Não de olho no olho,
Ou face na face.
Fincaste nos ecos das vozes,Sem os tão males velozes,
com poesia e sem disfarce.


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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

ALMA E POESIA


Por Elany Morais

A poesia desnuda o que não se sabe
Ou o que não se quer dizer!
É a fuga do que se é ou do que
se pode parecer.
É o oceano no deserto.
É a unificação da Arte.
É o apelo ao universo.
É o sentimento que se reparte!
E as palavras ?
São vestes rasgadas
Que não cobrem mais alma do ser -
que teima a todo custo -
nas palavras aparecer!
O que é a poesia?
É o mistério das palavras,
surge de tudo ou de quase nada.
Obriga-nos a entrar no confessionário -
através de versos e farsas -
Como pedinte ou como missionário.

Todos os direitos reservados a Elany Morais 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

POR QUE FECHAR OS OLHOS PARA A DOR ALHEIA?


 Por Elany Morais
O amor é a seiva da vida. É a energia que nos mantém de pé. Como viver sem nos sentirmos amados? O amor é uma verdade, sem ele a realidade pode nos matar. Quantos de nós não estamos morrendo de braços estendidos, com o grito preso na garganta, à espera de socorro? À espera do amor, do abraço, do acolhimento, da escuta, do olhar atento, etc.
Será que não estamos nos comportando como se nós ou os outros fossem durar para sempre? Em vida, não fazemos nunca o esforço de olhar para o outro, de ouvi-lo, sem nos colocamos na cena principal. Quando o outro desaparece, resta-nos apenas a consciência de não termos feito o que nos cabíamos, não ficando dele nem a memória que nos chegue ou que nos console. Então, é o momento de querermos de volta o que perdemos definitivamente. Pois, não é certo de que haverá campo e reencontros no céu.
Será que nossas maneiras de amar não estão sendo pobres? Parece-me que estamos surdos. Escutemos, escutemos... Estamos rodeados de almas que sentem. Muitas estão ilhadas, cercadas de farpas da indiferença, da inveja, do egoísmo, do egocentrismo, da indolência, etc. Para quem ainda sente o coração pulsar, há tempo para apurar olhos e ouvidos antes que o enredo do romance possa acabar.
Se algum nada nos espera, se esse enredo de certo terá um fim por que fecharmos os olhos e o coração à dor alheia? É nobre lamber as feridas do outro. Cães e gatos são nobres. A nossa alegria deveria advir do cuidar de alguém. Devemos beber com os outros os prazeres e as alegrias da vida. Pois, se diferente for disso, a vida será apenas sombras, sem festas, sem alegria e sem amor.

Todos os direitos reservados a Elany Morais

sexta-feira, 28 de julho de 2017

“MUITAS DE MIM ” SENSIBILIZA E EMITE MODERNISMOS


Por Wybson Carvalho
A obra da escritora e poeta, Elany Morais, intitulada: “Muitas de Mim”, recém-lançada pela autora na Biblioteca Pública Estadual Benedito Leite, em São Luis do Maranhão, ratifica que a literatura caxiense teima em dar à luz e cultivar talentos que são, também, luminosas estrelas em constelação do céu literário maranhense.
Na realidade literária; um livro impresso pela Darda Editora - RJ, sob a exímia estética e acabamento gráfico, que versa em prosa/poética no seu competente e moderno conteúdo, e é imagético de inúmeras personagens caracterizadas com objetividade irmanada a um belíssimo e moderno caráter textual, e, ainda, sem desprezar a subjetividade de sentidos e percepções que a autora tem, convictamente, de si e de muitas outras, supostamente, construídas em similaridades personificadas no que sabe, faz e sente para com seu mundo íntimo vivido à liberdade de tabus e clichês, e, principalmente, deste, para com a interação social marginalizada aos costumes desvirtuados dos estereótipos que não conseguem ter uma ruptura da mesmice e pasmaceira existencial.
“Muitas de Mim”, em verdade, textualiza sentimentos sentidos e perceptivos à descrição e objetivação contínuas ao campo psicopoético da autora, que só as grandes obras - iguais a esta - aglutinam gêneros literários e revelam a beleza e sensibilidade como emissoras de inovação acurada na já moderna literatura do Século XXI.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Entrevista: escritora caxiense Elany Morais, fala do lançamento do primeiro livro

Amante das letras e da literatura. Elany Morais, caxiense, professora, escritora. Descreve-se como uma mulher tímida, reclusa, porém com uma força na escrita, por meio da qual expressa seus mais profundos sentimentos. E foi com essa força que ela lançou há pouco tempo o livro Muitas de Mim. Obra que trata da condição humana: as dores, o prazer, a tristeza, o amor, a violência, o desamor.  Questões inerentes ao ser humano. É com esse enredo que o livro tenta traçar o perfil ou perfis da relação do homem\mulher com essas vicissitudes.

Nesta pequena entrevista, Elany Morais nos conta um pouco da sua obra e projetos literários que deseja lançar em breve, reforçando ainda mais a certeza de que Caxias é uma fonte de importantes escritores. Ai estão para comprovar Gonçalves Dias, Coelho Neto, Vespasiano Ramos, Teófilo Dias, César Marques, Raimundo Teixeira Mendes, Wybson Carvalho, entre outros.
Agora: Por que o título do livro é Muitas de Mim?
Elany: muitas pessoas já me perguntaram por que o título do meu livro é Muitas de Mim, há quem pense que é uma obra autobiográfica. Na verdade, a alma do autor nunca se exime em sua obra. Mas, Muitas de Mim é uma referência a todos os eus existentes em qualquer ser humano. Afirmo que o livro trata da condição humana. Que condição humana?  As dores, o prazer, a tristeza, o amor, a violência, o desamor, etc. são questões inerentes ao ser humano. E a obra tenta traçar perfil ou perfis da relação do homem\mulher com essa vicissitude.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

LANÇAMENTO DO MEU LIVRO

Lançamento coletivo de livros maranhenses pela Biblioteca Benedito Leite - São Luis- MA. A foto é o registro do momento em que recebi o certificado de lançamento de minha obra MUITAS DE MIM.
"O lançamento faz parte das comemorações dos 186 anos da Biblioteca Benedito Leite e tem por objetivo valorizar a produção literária maranhense, promover o livro e a leitura e reforçar a missão da Biblioteca como depositária da memória bibliográfica maranhense."

sábado, 17 de junho de 2017

MUITAS DE MIM - livro de minha autoria será lançado
O livro é de fundamental importância para o desenvolvimento das sociedades e para o crescimento intelectual do indivíduo. É com esse pensamento que a Secretaria de Estado da Cultura - do Maranhão- realiza 8º edição do Lançamento Coletivo de Obras Maranhenses, no dia 20 de junho, na capital do estado - São Luís-MA.
Muitos autores maranhenses serão homenageados e suas respectivas obras; lançadas. É com muita satisfação que informo aos amigos e amigas que MUITAS DE MIM, livro da minha autoria, também será lançado, neste evento artístico - cultural realizado pelo Estado do Maranhão, como uma ação incentivadora da leitura/livro e valorização dos escritores maranhenses.
Elany Morais

sexta-feira, 26 de maio de 2017

MUITAS DE MIM

MUITAS DE MIM é um livro de minha autoria, prefaciado pela psicóloga e escritora Néa Tauil e publicado pela Darda Editora - RJ.
Este livro, na forma de prosa, constitui-se de questões inerentes à condição interna do ser humano: sonhos, saudades, angústias, dores, alegrias, amores, desencontros, face à efemeridade, às incertezas e às adversidades do mundo externo. Questões imutáveis suscitadas para levar o leitor a refletir sobre si mesmo e o mundo que o rodeia.
MUITAS DE MIM é um que, apesar de ser escrito no estilo prosaico, não segue o padrão tradicional. ou seja, rompe com o esquema formal rotineiro, É composto de vários temas independes entre si. Não segue uma linha de enredo, podendo o leitor escolher por onde iniciará a leitura. 
Quem desejar adquirir o exemplar, entrar em contato com a autora - Elany Morais.

https://www.facebook.com/elany.morais.3
www.facebook.com/palavraria.escrita

sexta-feira, 19 de maio de 2017

O IDIOTA

O IDIOTA
Por Elany Morais

A proliferação da idiotice é um fenômeno assustador. O idiota parece ocupar todos os espaços. Ele cresce, espalha-se, ramifica-se e lança seus tentáculos para todas as direções.

O idiota é aquele que se faz especialista no movimento de rotação. Seu próprio eixo são as únicas portas ou orifícios apresentáveis aos olhos dele. Comporta-se como se o mundo estivesse a seu serviço sem nada cobrar. O óbvio é seu esquema preferido. A projeção do futuro não faz parte de seus projetos. A racionalidade para o idiota é campo sem pouso...

Há legiões de idiotas. Em cada esquina, ouve-se o grito desconexo de sua atuação. A realidade externa jamais será o seu cenário. Suas opiniões não têm fronteiras.

O idiota despreza valores imprescindíveis à harmonia e o progresso social. Ele coleciona agulhas afiadas para lançar em suas fantasias desgostosas. Será que o próprio idiota é seu porto seguro ou ele é alheio a si mesmo?

Todos os direitos reservados a Elany Morais

segunda-feira, 1 de maio de 2017

PARTIDA

Barco pronto para  o nada absoluto.
Mas enquanto brilha sol e lua
nunca se pode fazer tudo.
E agora? O que nos sobra?
 O impulso de viver!
 Aqui, tem-se os outros e a
teia da esperança.
A competência existencial
 me soltou a mão?
Esta travessia aqui é boa
e nunca é bom sair dela!

Elany Morais

Todos os direitos reservados a Elany Morais 

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O IMPOSSÍVEL

Por Elany Morais


Não pode ser bonita a impossibilidade.
É arbitrária, mas não é um fato.
O inexplicável, o indesdobrável pode
ser possível.
O trágico não é a última porta.
Pés no chão, braços soltos... O impossível não é
fechado.
Parte, que se pode!
O impossível não me sacia, não me basta!
Vou porque se pode!
Ah, entusiamos juvenis bradam
como sinos no deserto!
Levanta, corre, parte, porque se pode!

Todos os direitos reservados a Elany Morais

sexta-feira, 7 de abril de 2017

O HIPÓCRITA


Por Elany Morais

A hipocrisia é o manto de mentiras que serve para cobrir ou ocultar a selvageria do hipócrita.

Há muitas infâmias interiores, e a hipocrisia é uma delas. A escuridão é o mapa do cérebro do hipócrita. A face deste é sempre um prenúncio de uma composição criminosa. O hipócrita estar- sempre- a fabricar uma falsa perfeição sobre o pilar da crueldade. Seus afagos são punhais em nossa carne. Suas palavras são vômitos. Sua gentileza é sempre uma astúcia disfarçando sua perversidade.
O hipócrita carrega consigo toda odiosidade da hipocrisia. Ele é sempre um traidor que não consegue exercer seu próprio papel, resignando-se a fazer de sua mesquinhez uma suposta enormidade. Como já disse Victor Hugo: " O hipócrita é um titã-anão. " É nauseante a sua impostura!

Como seria bom tanto para o hipócrita quanto para os outros se seus sentimentos e paixões fossem expressões da realidade. O hipócrita propõe modelo de vida para os outros que, pelo qual, não tem esperança nem desejo de segui-lo. Sempre professa virtudes que não possui. A credita que terá vantagens em apenas parecer, em vez de realmente ser. É o ícone da perversão moral.


Isto não servirá de consolo nem de esperança para ninguém: o hipócrita engole sua própria saliva venenosa. Suas mãos são queimadas pelas brasas acesas que atira nos outros. Enfim, as palavras e ações do hipócrita são ecos do seu próprio ser.


Todos os direitos reservados a Elany Morais

sábado, 25 de março de 2017

O JORNAL ACONTECE


Escrever é falar com quem não vemos, é assumir sua parcela de responsabilidade com o outro e, 
consequentemente, consigo mesmo. Hóspedes Indesejados, de Elany Morais - no Jornal Acontece. Este é um veículo de comunicação que circula na Região Metropolitana do Cariri e nos órgãos governamentais de Fortaleza!. É minha respiração ouvida em outros cantos, de outras formas.





sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O ABUSO DA IMORALIDADE

Por Elany Morais
O abuso da imoralidade é rei que prospera a cada dia. Ele possui alimentos dos mais variados gêneros, que vai desde a empáfia até a falta de empatia. Vê-se, todos os dias, seus discursos aparatosos, mas vazios de verdades. Nele, há uma energia muito forte para tudo aquilo que possa aniquilar ou empobrecer o justo. Tudo - em si - conspira para adoçar e aprimorar a maldade dos maus.

O abuso da imoralidade desenha um cenário cômico e trágico. Mas, infelizmente, não há meios para organizar ou moralizar os que gozam, fazendo mal aos outros. A eles, faltam aptidão para o bem e o bom senso. Nunca desprezam os sentimentos mais vaidosos e estão sempre abdicando de tudo o que há de mais nobre e justo, na alma humana.

Os vaidosos, os traidores, os ambiciosos, os bajuladores, os ásperos, os corruptos, todos eles abusam da imoralidade. Gozam na minha e na sua dor. Sapateiam na miséria e na tristeza de quem quer que seja. São ávidos por ganhos e privilégios, por mentiras e segredos, por ignomínia e soberania.
Diante disso, os justos parecem pertencer a uma comunidade solitária. Sem força na voz, sob os grilhões dos algozes. Mas nada pode ser como se dá, já disse F. Pessoa. Podemos alterar os fatos. E por que não denunciar o mal dos maus?

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

DUPLICIDADE EXISTENCIAL


Elany Morais
Agora, chega a aurora
Onde só havia noite escura,
A lembrança aqui ainda mora
Porque o tempo não costura.

A memória não afugenta tudo
Porque a dor tem pregos funestos
A vida não é só de veludos
E muito menos de lábios honestos.

Não tinha sonhos brilhantes
Nem almejava voos às alturas
Como sentir formas tão puras
Num mundo deselegante?

Todos os direitos reservados  a Elany Morais

domingo, 5 de fevereiro de 2017

SUA DOR É A MINHA DOR


Elany Morais

Hoje, a estupidez, a desumanização e alienação são os cães que nos mordem.
Toda alma humana sente o flagelo da dor. Não é castigo dos maus ou privilégio dos bons. É a nossa miserável condição. A dor, não podemos detê-la. Nem sequer as mais nobres e, muito menos, as maiores.

É humano que se apiede do grito alheio. O contrário disso é lama nas entranhas. Não é coisa leve. Só os estúpidos se comprazem com o inferno do outro, que também é seu. Se teu sofrimento não penetra meu sofrimento, então, a minha existência é coisa vã. Todos nós caminhamos, constantemente, de uma dor para outra. Seja ela inerte, solitária, esquiva, fria ou alardeada. Qualquer dor, e seja de quem for, incute-nos respeito. Porque ela é nossa certeza e nossa verdade. É a substância da existência de todos os seres vivos. Por isso, cabe-nos socorrer a dor do outro e nunca perturbar o sofrimento alheio.

A dor nunca deixará de ser o abismo que nos espera. É uma porta que está sempre aberta à nossa espreita. Não podemos dela desdenhar.

Todos os direitos reservados a Elany Morais

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

VIVER TEM DESSAS COISAS


Elany Morais

Viver tem as suas brutezas! O que tem dentro de mim talvez não seja raro nem caro. Não sou um herói ou heroína vencida. Ainda soa em mim um canto que é só meu.

Há muito quase perdi os sentidos pelas baixezas. As vilezas roçavam em mim como asa de morcego. Mas sobre um largo sossego, a força benemérita existia, com seus ais sutis. Às escuras, as asnices galopavam em minha direção, porém, fui criando dentes e asas.

Viver tem dessas coisas de ser dois: peripécia - desânimo, doce - agressivo. Mas ainda me persiste a força para essa dualidade existencial. Eis o destino: viver nesse desatino sem me acostumar. Há algo para alcançar, sem se desfolhar?

Todos os direitos reservados a Elany Morais