Sou educadora e escritora

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

MINHA TERRA

Por Elany Morais

Não sei em que esfera
Caxias de Gonçalves Dias
é a minha terra!!
Aqui, foi onde primeiro pisei o chão, 
Dormi noites e amanheci os dias,
Mas ela sempre me negou o pão!
Não sei se nela, para mim, há algum legado.
A Princesa do Sertão sempre me fechou os olhos
E os meus sonhos aqui foram abandonados!!
Caxias,
Quando eu me for, nada te deixarei o que
For do teu agrado, porque muito te venerei
E tu me negaste o bocado!


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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O QUE TE CONSOME?


Por Elany Morais
O que te consome?
O espetáculo não para!
As palmas são como remos no mar.
Aqui, a ferida não sara,
O barco não ancora
E aquele beijo que te devora
Não te ampara nem te consola.
O que te consome?
É a vida que passa,
E o tempo nem disfarça,
Se para isso há outro nome,
Livra-te do que te consome
E agarra-te o que feliz te faça!

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

VIDA E MORTE


Por Elany Morais
Minha ideia mais recente foi a de esbofetear esse mistério que envolve a existência ou inexistência da vida humana. A decomposição da matéria física são absurdos que me assaltam. Às vezes, visto-me de indiferença como disfarce, porém, meu escasso entendimento leva-me aos questionamentos, às perguntas, que têm como respostas apenas os ecos.
Mesmo nos meus anos de mocidade, esses pensamentos já se comprometiam em fechar as portas da alegria, da segurança e da felicidade. O medo tornou-se o vizinho primeiro, companheiro...E hoje, por que não esbofetear o que meu entendimento não pode alcançar?

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