A FEIRA LITERÁRIA DE CODÓ – FLIC
Nestes dias: 22 a 25 de agosto, aconteceu um grande evento cultural, em Codó –MA, voltado principalmente à leitura (Feira Literária). Autores, ilustradores, contadores de histórias, pintores, cantores, alunos(as), professores etc. foram elementos formadores de um cenário que há muito tempo, eu vinha sonhando para Codó! Senti-me imensamente feliz e orgulhosa de fazer parte dessa comunidade e, mais ainda, em participar desse acontecimento, contribuindo com aquilo que me era possível, ou seja, com aquilo que estava dentro de minhas possibilidades e meus limites.
Participar de uma mesa redonda, roda de poesias e ver meus alunos orgulhosos, motivados e felizes em expor seus trabalhos culturais foi algo muito gratificante. Isso tudo me convence de que ser professor(a), ao contrário do que muitos pensam, não é uma profissão que nos faz coitados, miseráveis e sofredores. Contribuir para o crescimento e salvação de muitas pessoas é um bem que fazemos a nós mesmos.
Agradeço a SEMECTI, pela oportunidade que me foi dada de vivenciar esses acontecimentos, em especial a professora Regilane (uma brava guerreira na Educação), por toda disponibilidade, compreensão, sempre lutando para fazer o melhor acontecer, e o melhor aconteceu, parabéns!!
Elany Morais
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
URGÊNCIA
Por Elany Morais
É urgente inventar qualquer prazer ou qualquer alegria.
Já gastamos caminhos demais. Tudo inútil. Passadas vãs. Gotas de insônias já se
formam, no vazio de não ser o que se é. Alguma coisa - nessa existência –
perdeu-se. Procurar o desconhecido é gastar todos os tipos de caminhos. E, dessa
forma, a vida dorme ao nosso lado
.
É tempo de encontrar alguma alegria, mesmo que seja em um
poema. Pois, as negras sombras têm embaçado muitas visões. São tempos sombrios:
as calçadas são terrenos movediços. Talvez nem haja mais sonho de amor. Os sóis
de abril não brilham mais em pleno estio. Até os deuses têm sido desleais.
É urgente inventar uma salvação. “Os anjos” – que não são
mais anjos- estão carregados de crimes. Penitência? Nada faço de divino.
Dissipou-se até a mais ingênua confiança. Talvez a esperança não abarque mais o
seu destino de eternidade.
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