Sou educadora e escritora

sábado, 25 de julho de 2020

ATO DE ESCREVER ( 25/ 07/ DIA DO ESCRITOR)


Por Elany Morais
O prazer também me vem
de escrever.
Ainda não falei de tudo.
Já pintei o abismo da infância.
Das mulheres, desenhei a força e
a beleza, em comunhão com nossa
mãe Natureza!
Não poupei a mentira, a heresia,
e as palavras doces vestidas
de hipocrisia.
No centro de MEUS VERSOS estão
o homem, o menino, o cão e o FELINO.
Nada pode escapar: os troncos
brotando as folhas, o grito dos
que vivem livres, e o silêncio dos
que estão bolha.
Existem dias que sussurro sílabas
melancólicas, exalto as rosas, as margaridas
e as magnólias.
Em outros, versejo a mulher, como deusa, musa,
e formosa, mas não poupo as más línguas
das víboras, falsas e invejosas.
Ainda não falei de tudo, mas já abri portas
para a morte, reverenciei a loucura e aplaudi
prazer dentro dessa conjuntura!
Nas mãos de quem escreve, não falta
o que falar, compara o dia com a noite,
o rio com mar e o poeta com o pássaro
em seu destino ao voar.
Escrevo para sentir na veia o sabor
de viver, para ser amiga da paz e
fazer o bem prevalecer.
Ao escrever, cria-se um mundo de
possibilidades, embora nem sempre se diz
tudo o que se pensa, mas nunca se foge
totalmente da verdade da verdade.
Meus parabéns a todos os escritores. Sem escritor, não há livros, sem livros, não há leitor. E, sem isto e sem aquilo, não há fantasia, encantamento, informação e, muitos menos, conhecimento. Parabenizo principalmente meus amigos e amigas, virtuais ou não, que pintam cenários lindíssimos com palavras.

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