Sou educadora e escritora

sábado, 26 de dezembro de 2020

PARADOXO NATALINO

 


Por Elany Morais
O Natal é um tipo de celebração que sempre teve seu lugar garantido na literatura. Charles Dickens não me deixa mentir, já que é considerado um dos maiores clássicos da literatura natalina. Em seu livro Um Conto de Natal, o autor leva-nos a refletir sobre solidariedade, generosidade, virtudes das quais muitos - da nossa sociedade atual - andam precisados.
Embora o tempo escoe indefinidamente e as sociedades se modifiquem, mas o Natal não deixa de cumprir uma de suas principais missões, que é o de nos lembrar para que fomos feitos. E para que fomos feitos? Para sermos humanos. Sim, HUMANOS!
É do conhecimentos de todos que no período natalino há - nas pessoas - um desejo preponderante de aquisição de presentes... O comércio agiganta-se. A mídia não economiza estratégias de persuasão. Nas ruas, uma profusão de indivíduos ganha destaque. Tudo parece festa. Contudo, em meio a tudo isso, é preciso que não haja um desvirtuamento ou esquecimento do verdadeiro princípio do Natal.
Quem nunca percebeu o paradoxo natalino?
O Natal é um proeminente feriado religioso. É uma das festas mais importantes do calendário cristão, onde se comemora ou se relembra o nascimento de Jesus Cristo. Ou seja, é uma simbologia cristã em referência á chegada do Filho de Deus à terra. No entanto, nesse evento, é bastante perceptível que vendas e consumos ganham mais importância. Desse modo, construir o significado de Cristo por meio de compras e vendas, não seria corromper o Natal? A troca de presentes pode até ser um símbolo de paz nas relações sociais, mas não podemos nos direcionarmos somente para os regalos.
Então, diante disso e, aproveitando nossas vivências com a pandemia do coronavírus - não podemos esquecer o verdadeiro princípio do Natal, que é resgatar o nascimento de Cristo em nossas vidas, por meio do sentimento de solidariedade, união, fraternidade, amor a si e, consequentemente, ao próximo.
Feliz Natal!! Que Jesus Cristo esteja conosco!!

Todos os direitos reservados a Elany Morais

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