Sou educadora e escritora

sábado, 27 de janeiro de 2018

VAZIO COLETIVO

Por Elany Morais

Muitas coisas são ditas. São ditas muitas coisas, mas a alma apodrece e o vazio insiste. Parece um delírio coletivo. É como se a superficialidade e a tristeza fosse um caso de saúde pública. É como se o sentido da vida ainda não tivesse sido escolhido por quase ninguém. Não seria preferível o eco do silêncio? Quem ainda sabe viver suas tragédias em silêncio? O silêncio até pode revolucionar ou modicar tantas vozes.

“A vida é uma aventura audaciosa ou não é nada.” Então, para viver fora do vazio, é necessário acender a luz na escuridão da existência.

Evolução nem sempre remete a algo positivo. As coisas estão em movimentos, evoluindo-se, mas se sobrepondo ao primordial à vida efetiva. O hábito do vácuo tem sido um anestésico potente. “Não há mais miserável situação do que vir a esta vida sem se saber qual o rumo a seguir nela”.
Agora, atrevo-me a silenciar-me e a buscar outra estrela.

Todos o direitos reservados a Elany Morais


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