FOI-SE
A MOCIDADE
Por
Elany Morais
A
juventude foi-se como um temporal triste,
Levando
as nuances que coloriam os dias.
Agora,
parece-me que nada mais existe,
A
não ser a salvação na fantasia!
E
o que ainda me resta?, Eis-me alquebrantada!
Com
olhares indiferentes, ai de mim!
Sinto-me
agora como pano esfarrapado,
Cheio
de buracos, sem o encanto dos jardins.
Hoje,
o que me sobra não é o que cobiço,
Pois
terreno escuro, indesejado e alagadiço,
Nele,
flor alguma se verá desabrochar.
Mas
o que o tempo fez jamais será desfeito,
Só
me cabe suportar a dor que tem no peito,
E
a certeza de que o fim há de chegar!
Caxias-
MA, 29 de setembro de 2015.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
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