
Nesse remar, até ao
último rastro, a vida segue desejada. Porém, tudo se findará, no cessar dos
passos, no arfar sutil, no sono sem volta...
E, nós sem termos contribuído em nada para o nada, este se abaterá sobre
nós.
Aos poucos, a vida
continua doendo. Ouvir o som do abrir da janela parece banal, mas não mais
ouvir será o grande mal. Virá para todos o dia da indiferença total. O silêncio
será doído e sentindo para quem aqui ficar, a espera do bonde que somente
atrasa, mas sempre chega ao seu destino final.
Ah, esse fim que há
de chegar, mas eu nunca hei de esperar.
Elany Morais
Elany Morais
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