Por Elany Morais
Parece-me que a vida me reservou um quase para quase tudo. Quase fui dali ou daqui. Por muito tempo, tive um quase riso de meio coração. Por isso, tornei-me uma pessoa quase comum, com uma lucidez fracionada. Nem meu entendimento sobre a vida é completo. Não sei se esse quase me serve, mas consisto e insisto nesse viver de quase.
Quase tudo que existe não me tranquiliza, não se solidariza comigo, porque secretiza o que me seduz. Então, quando penso no motivo pelo qual sou quase, convenço-me de que isso é preciso para que eu não esqueça a minha imperfeição e finitude.
Às vezes, julgo truculento esse quase que me persegue. Porém, pode até ser compensador em algumas aspectos. Ser meio canibal me dá panos brancos e finos. A minha meia coragem, de matar o que se vive, salva-me da petrificação cardíaca.
Quase tudo que existe não me tranquiliza, não se solidariza comigo, porque secretiza o que me seduz. Então, quando penso no motivo pelo qual sou quase, convenço-me de que isso é preciso para que eu não esqueça a minha imperfeição e finitude.
Às vezes, julgo truculento esse quase que me persegue. Porém, pode até ser compensador em algumas aspectos. Ser meio canibal me dá panos brancos e finos. A minha meia coragem, de matar o que se vive, salva-me da petrificação cardíaca.
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