Por Elany Morais
Quando a esperança me desesperar, minhas vontades hão de ficar paradas. Mas enquanto houver um fio de água, eu ainda hei de esperar, de criar, de rir e amar.
Há em mim muitos litígios, porém, a máquina não emperra. E, se vier o que me desespera, apenas observarei os absurdos, sem deixar que minha alma se transforme em qualquer coisa que seja austera.
Não está ao meu alcance o que fechará minha vida. Na minha roda viva, sempre haverá rosais, olhares profundos, abraços ardentes e amores maternais.
Independente de como seja, ou o quanto pese a tampa de um céu cinzento, não existirá nenhuma fria cor sobre a esperança desse espírito que abandonou o destino das almas que vivem cerradas em seus lamentos.
Abaixo os negros pavilhões! Corredores livres, nuvens nos céus, pés sem grilhões, jardins floridos e fantásticas visões.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
SUBSTÂNCIAS
Por Elany Morais
Trago em mim todas as substâncias das coisas
que passei, dos lugares por aonde andei,
das imagens convexas - dos sonhos que sonhei.
que passei, dos lugares por aonde andei,
das imagens convexas - dos sonhos que sonhei.
Tudo em mim canta, vibra, ri e chora...
São verdades bem possuídas comofera que nos devora!
São verdades bem possuídas comofera que nos devora!
Como hei de ser depósito de nada
se tudo que habita em mim são
como gritos na madrugada?
se tudo que habita em mim são
como gritos na madrugada?
Eu até queria a singeleza das almas sem vida,
mas como viver sem deixar na alma as coisas
que são sentidas?
mas como viver sem deixar na alma as coisas
que são sentidas?
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