Por Elany Morais
Quando a esperança me desesperar, minhas vontades hão de ficar paradas. Mas enquanto houver um fio de água, eu ainda hei de esperar, de criar, de rir e amar.
Há em mim muitos litígios, porém, a máquina não emperra. E, se vier o que me desespera, apenas observarei os absurdos, sem deixar que minha alma se transforme em qualquer coisa que seja austera.
Não está ao meu alcance o que fechará minha vida. Na minha roda viva, sempre haverá rosais, olhares profundos, abraços ardentes e amores maternais.
Independente de como seja, ou o quanto pese a tampa de um céu cinzento, não existirá nenhuma fria cor sobre a esperança desse espírito que abandonou o destino das almas que vivem cerradas em seus lamentos.
Abaixo os negros pavilhões! Corredores livres, nuvens nos céus, pés sem grilhões, jardins floridos e fantásticas visões.
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