Por Elany Morais
A mão do medo, poderosa, levanta
Sobre mim.
Não me apetece mais cantar!
Se é maldição dos tempos em que
Se vive, não me apetece questionar!
Sobre mim.
Não me apetece mais cantar!
Se é maldição dos tempos em que
Se vive, não me apetece questionar!
Sob à mão poderosa do medo,
Brado, tímida, fina, frágil: “ este mundo
Não presta.”
Aqui, morde-se os mais fracos,
Lambe-se as mãos de serpentes.
Brado, tímida, fina, frágil: “ este mundo
Não presta.”
Aqui, morde-se os mais fracos,
Lambe-se as mãos de serpentes.
Não tenho olhar de girassol: nítido, volátil,
Flexível... Nem tenho pausa íntima, pois
A mão do medo me apregoa promessa
De varredura!
Flexível... Nem tenho pausa íntima, pois
A mão do medo me apregoa promessa
De varredura!
Agora duvido de que o eixo do mundo
Gire em harmonia! Mas, jamais chamaria
A existência de hora sombria...
Porém... Sob à mão do medo, a NaturezaAinda é a minha mãe
Gire em harmonia! Mas, jamais chamaria
A existência de hora sombria...
Porém... Sob à mão do medo, a NaturezaAinda é a minha mãe
Nenhum comentário:
Postar um comentário