Por Elany Morais
O canto das muitas águas
que me chegou,
O vento dos altos que me tocou
Trouxe, pelas mãos, meu furor
Terno, manso, justo, embevecido.
que me chegou,
O vento dos altos que me tocou
Trouxe, pelas mãos, meu furor
Terno, manso, justo, embevecido.
Uma vida, nada mais, a contar
Com os verdes, com os prados,
Com o óbvio invisível.
Esse canto embriagado lança-me
no silêncio, no acorde, no céu,
e no sonho do impossível!
Com os verdes, com os prados,
Com o óbvio invisível.
Esse canto embriagado lança-me
no silêncio, no acorde, no céu,
e no sonho do impossível!
Eu, agora, aconchegada, nas mãos
Quentes do meu destino,
Presa, enraizada, sem dádiva,
Num futuro pequenino.
Quentes do meu destino,
Presa, enraizada, sem dádiva,
Num futuro pequenino.
Sim, como se fosse uma folha
Sob rajada do vento, inclino-me
Aos pés de quem me brotou
Cativa, submissa a um sonho
Que cessou!!
Sob rajada do vento, inclino-me
Aos pés de quem me brotou
Cativa, submissa a um sonho
Que cessou!!
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