LÁGRIMAS
Elany Morais
Desamparada, eu chorava pelos cantos,
Sem consolo, sem amor e gestos desabridos,
De mim os cuidados foram desprendidos,
E no mar do infortúnio, eu vivia em prantos.
Às vezes, serena eu ficava como os santos,
Como se possuíssem ombros aquecidos,
Meus pesares constantes eram consumidos
E eu ficava a cantar ternamente pelos cantos.
A esperança me visitava de olhos enxutos,
Eu me sentia salva de uma feroz rajada,
Mantinha-me com pensamentos resolutos,
Mas em certos momentos, eu era renegada,
Que privada do amor e do cuidado dos adultos,
Sentia no corpo e na alma o ardor da água salgada.
Caxias -MA, 04 de junho de 2014.
Elany Morais
Desamparada, eu chorava pelos cantos,
Sem consolo, sem amor e gestos desabridos,
De mim os cuidados foram desprendidos,
E no mar do infortúnio, eu vivia em prantos.
Às vezes, serena eu ficava como os santos,
Como se possuíssem ombros aquecidos,
Meus pesares constantes eram consumidos
E eu ficava a cantar ternamente pelos cantos.
A esperança me visitava de olhos enxutos,
Eu me sentia salva de uma feroz rajada,
Mantinha-me com pensamentos resolutos,
Mas em certos momentos, eu era renegada,
Que privada do amor e do cuidado dos adultos,
Sentia no corpo e na alma o ardor da água salgada.
Caxias -MA, 04 de junho de 2014.
Todos o direitos reservados a Elany Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário