PERSISTÊNCIA
Elany Morais
Duas notas. Dois passos. Sonhos quebrados. Braços soltos. Palavras escondidas. Mãos vazias. A porta se abria com um barulho reprimido. Tantas vezes foi aberta que já não era habilidade repetir tal feito. Habilidad...e mesmo era sondar e adivinhar os caminhos que se desenhavam no vazio.
Três passos. Uma coragem absurda. Sumir no vão da porta era uma exploração perigosa. O medo ficou sepultado na terra improdutiva. Difícil era partir. Foi pesado jogar o corpo para frente. Se assim não fosse, a vida secaria nas mãos.
Mãos acenando. Aspiração atormentava. Mundo largo à frente. Encanto transviado. Dúvidas cruzadas. Futuro incerto. Como se fosse o último adeus, partia com vícios imaculado. O peito enchia de ar convulso. Não era destino nem sina trazida desde de pequenino.
O choro não veio. O vizinho não viu. O sossego ruiu. um som murmurava a certeza do fim. Mas dias prósperos eram as esperanças.
Caxias - MA, 02 de maio de 2014.
Elany Morais
Duas notas. Dois passos. Sonhos quebrados. Braços soltos. Palavras escondidas. Mãos vazias. A porta se abria com um barulho reprimido. Tantas vezes foi aberta que já não era habilidade repetir tal feito. Habilidad...e mesmo era sondar e adivinhar os caminhos que se desenhavam no vazio.
Três passos. Uma coragem absurda. Sumir no vão da porta era uma exploração perigosa. O medo ficou sepultado na terra improdutiva. Difícil era partir. Foi pesado jogar o corpo para frente. Se assim não fosse, a vida secaria nas mãos.
Mãos acenando. Aspiração atormentava. Mundo largo à frente. Encanto transviado. Dúvidas cruzadas. Futuro incerto. Como se fosse o último adeus, partia com vícios imaculado. O peito enchia de ar convulso. Não era destino nem sina trazida desde de pequenino.
O choro não veio. O vizinho não viu. O sossego ruiu. um som murmurava a certeza do fim. Mas dias prósperos eram as esperanças.
Caxias - MA, 02 de maio de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
O medo ficou sepultado na terra improdutiva.
ResponderExcluirmaravilhosa frase, o medo do deixa prostrados na esquina do conformismo.
perdi tantas vezes não tentei o medo venceu no fim.
que este medo seja sepultado!
parabens pelo poema!
ResponderExcluir