SOLIDÃO
Elany Morais
Gosto das pessoas. Elas me encantam, enriquecem-me... Mas amo solidão. Nela, eu fico grande, minhas asas crescem, meus pés ficam leves, minhas mãos gozam o descontrole. Tudo em mim rufa. Meu corpo se permite o despudor. Não há tempo marcado. Todos os relógios são quebrados. Não existe limite para meus ouvidos, para minhas palavras, para meus desejos ou para minhas vontades. Sozinha, posso ser tudo, posso rei ou rainha, a vontade que impera é somente a ...minha.
Na solidão, digo sim, digo não, canto alto, canto baixo, confesso verdades que são só do meu coração. Qualquer música me convida para dançar. Minha cabeça faz papel de pés, estes piruetam no ar, rodo por todo lado, sem medo de qualquer voz, pois na solidão, não há nada para me julgar.
Elany Morais
Gosto das pessoas. Elas me encantam, enriquecem-me... Mas amo solidão. Nela, eu fico grande, minhas asas crescem, meus pés ficam leves, minhas mãos gozam o descontrole. Tudo em mim rufa. Meu corpo se permite o despudor. Não há tempo marcado. Todos os relógios são quebrados. Não existe limite para meus ouvidos, para minhas palavras, para meus desejos ou para minhas vontades. Sozinha, posso ser tudo, posso rei ou rainha, a vontade que impera é somente a ...minha.
Na solidão, digo sim, digo não, canto alto, canto baixo, confesso verdades que são só do meu coração. Qualquer música me convida para dançar. Minha cabeça faz papel de pés, estes piruetam no ar, rodo por todo lado, sem medo de qualquer voz, pois na solidão, não há nada para me julgar.
Caxias - MA, 12 de novembro de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
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