Sou educadora e escritora

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

FRIEZA MUNDANA

FRIEZA MUNDANA
Elany Morais

Nesse tempo frio, há que vir-me uma manta,
Pois, nessa terra, chega alma tão mesquinha.
Meu medo nesse desamparo se agiganta
Como um bobo condenado pela sua rainha!

Não sei qual será meu destino nesse desenvolvimento
Com mentiras, traições e jogos terríveis,
Parece-me não haver mais nenhum bom sentimento
Como se todos se tronassem insensíveis !


Queria eu ver formas humanas gloriosas,
Com vidas cândidas e atitudes grandiosas,
Sem se embrutecer por qualquer ardente solo

Tornando-se uma figura de alma estranha
Que não se enternece nem mesmo com colo
Ou mesmo as belezas verdes das montanhas!


Caxias -MA, 26 de novembro de 2014.


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