ANGÚSTIA
Elany Morais
Tenho angústias
cruéis no espírito doente,
Acordo com um medo
que é prematuro,
Ignoro a esperança de
qualquer futuro,
Querendo apenas sair
desse presente.
Quero uma paz que em
vão procuro,
Quero tirar do peito
essa dor potente,
Acordar disposta de
encarar o poente
E dormir sem medo do
terrível escuro!
Esta cruel angústia
tira-me a harmonia,
Cegando-me para a luz
que me alumia,
A fazer-me desejar ir
para o céu agora.
Ter alma doente é
como viver no nada,
Apenas sente medo em
toda madrugada,
A ouvir sem trégua o
espírito que chora.
Caxias - MA, 16 de
março de 2015.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
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