CHAGAS
ABERTAS
Por
Elany Morais
Sobre
estas doloridas, escuras chagas
Que
o tempo impiedoso vem carcomendo
Estão
negras lembranças na alma doendo
Como
dói na pele o fogo da larva.
Razão
lógica, o espírito me indaga
De
meu destino, das dores vencendo
E
mal de mim que estou bebendo
As
profundas mágoas e eternas chagas.
Desperta
para os males, inconformada reclamo,
Não
sei se morro ou de dor eu corro,
Mas
solto gemidos e lágrimas derramo.
Por
que não vem do céu o meu socorro?
Se
eu não amasse, mas eu ardo e amo,
Por
que não há nada que me sossegue?
Agora
não sei se vivo, ou se eu morro.
Caxias
- MA, 12 de setembro de 2015.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
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