Anatoly Piatkevich
Minha alma não se ajoelha,mas cambaleia,alteia,desmorona,aterrissa e se afirma em terra movediça.Não retrocede,não ri dos porões desconhecidos.A incompletude vocifera.
Minha alma emergiu das profundezas para desmanchar nós triplos floreados.Sem temor,perde-se no objeto amado.Deseja
fundir-se no amor insano.Possui compaixão sem amarras.Entrelaça o passado a minha cintura.Os enganos são aterradores,culpantes,delirantes.Pontes são construídas sob solo árido,sem esperança da imagem verdejante.Paira sempre sobre o mundo.O despertar aflito é sempre precedido por uma realidade anímica da morte galopante.Ver a claridade é um desafio desafiante.
Minha alma possui pernas e braços guerreiros.Encaixota a fragilidade das linhas tênues do meu ser.Por desgaste de defesa,ataca sempre com veemência.
Minha alma planta amor com profundas raízes.Edifica o querer imediato,com embate.Tranca portas para tragédias.Mas isso não basta....
Elany Morais
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