Em meio a tantas vozes,sou ignorada por muitos.No turbilhão de faces,só ouço o canto dos pássaros.A solidão me enche de leveza.O barulho único é o pulsar das minhas veias.Olhos hirtos para o além,ouço o gemido do vento.Meu verbo fica vazio,cheio do nada.E vou seguindo a trilha do meu pulsor.Lábios selados,folhas vêm a correr ao meu encontro.Meu pensamento leve,sutil me leva a todos os confins mundano.O silêncio me acalma.O vento sibilante me embala.E o pensamento prossegue sua viagem infinda.Meu pranto grita surdamente.O cansaço da vida pede clemência.Minha passagem será rápida.Meu viver é triste!!Os muitos me cansam,me entorpecem,me enjoam.Lentamente,a dor forte de não ser só se aconchega,tenaz,hostil.Minha consciência quer confessar sua liberdade.Encontrar uma janela aberta para voar,voar na imensidão do mundo solitário.
Elany Morais
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Boa dia Elany, sua personagem sente-se sufocada diante dos contornos que a vida lhe propicia, sem se quer indagar se ela tem alguma satisfação em fazer parte de determinadas nuances impostas pela sociedade que a circunda, parabéns pelo seu contundente poema, um grande abraço, MJ.
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