Eu sigo sozinha na estrada pedregosa.Não há verde,não há flores.Nenhuma mão para segurar a minha.Nenhum rumor de vozes.A vastidão me desampara.A amplidão força meu abraço.O gosto é azedo,sentido na máxima potência.O vento segue direção contrária.A noite é monótona.As horas se arrastam.Meus pensamentos pesam.A aspereza do ar violenta minha face.Meu olhar perde a direção.Minhas mão ficam espalmadas para o nada.A saliva se despede. O grito da existência ecoa.A luz tem tempo estreito.A chegada tem futuro duvidoso.A caminhada se dilata.Eu sigo a passos largos.A persistência é minha sina desde pequenina.Não delato meu temor.Vou devagar,fatiando minha dor.
Elany Morais
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