Sou educadora e escritora

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

ESCURO DA ALMA

O ESCURO DA ALMA
Elany Morais

Dentro do nosso peito, quase sempre nasce
Como noite abandonada pela lua de repente
Uma angústia vil e transparente em plena face
Que não se desfaz na luz do dia suavemente!

Nem as palavras que se fez assim não passa
Sem que nos venha amor e beijos docemente
Mesmo que a vida nesse mundo se desfaça
Ou a sombra nos enlace pelo meio de repente!

Assim, jamais se verá outono ou primavera,
Nem rios e mares para lavar essa quimera,
O por do sol não valerá o sonho de cristal

Para esse peito lívido que se está partindo
Sem matar essa angústia que vem surgindo,
Impedindo uma vida livre nesse carnaval!

Caxias - MA, 02 de setembro de 2014.

Todos os direitos reservados a Elany Morais


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