O ESCURO DA ALMA
Elany Morais
Dentro do nosso peito, quase sempre nasce
Como noite abandonada pela lua de repente
Uma angústia vil e transparente em plena face
Que não se desfaz na luz do dia suavemente!
Nem as palavras que se fez assim não passa
Sem que nos venha amor e beijos docemente
Mesmo que a vida nesse mundo se desfaça
Ou a sombra nos enlace pelo meio de repente!
Assim, jamais se verá outono ou primavera,
Nem rios e mares para lavar essa quimera,
O por do sol não valerá o sonho de cristal
Para esse peito lívido que se está partindo
Sem matar essa angústia que vem surgindo,
Impedindo uma vida livre nesse carnaval!
Caxias - MA, 02 de setembro de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
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