Sou educadora e escritora

sábado, 27 de setembro de 2014

A MESQUINHEZ HUMANA
Elany Morais

O homem cuida de vestir-se de tais mesquinhezes: quer todo quinhão somente para si. Diz que ama tudo que não ama nada. Disfarça a mentira de verdade. Proclama sua existência sem nada fazer, querendo, nas inúteis das horas, parecer sem ser. Além disso, quer o que não há de convir e almeja o falso poder para apenas a superioridade sentir.
...
Assim o homem traça seu caminho com falsa sabedoria. Em sono brando, sela união com a astuta vaidade, vive criando tantas outras alegorias, mas não reconhece o bem porque usa a venda da maldade. Vangloria-se de limitar a felicidade alheia com um advérbio, sem se lembrar que a composição do coração é algo a todos comum e joga, na vala, o corpo do semelhante, sem piedade, sem respeito ou temor algum.

Caxias - MA, 27 setembro de 2014.

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