Sou educadora e escritora

domingo, 7 de setembro de 2014

SUPLICA

SUPLICA
Elany Morais

Espera-me. Aceite-me a sério. Absolva-me dos espinhos. Para que esse amontoado de sofrências? Jogarás- me no despejo? Tua impaciência corta fundo. Sem ti não passarei bem. Esse teu mal bem-querer leva-me para todos os ...destinos. Meu medo desnudou-se. Toma-me em teus braços. Isso fere a tua sensibilidade? Ouve o som da minha voz. Não mudarei de mim sem ti. Amanhã minha face estará amarrotada, e tu nem mais lembrarás de mim.

Tu não vês que colho algodão seco de tua alma? Não vês cor no meu dispor? Por ti, eu vejo vindo a mim uma cruel e impiedosa dor. Dor que tu regas, que tu plantas... Mas não te darei essa colheita. Estou afeita para as coisas vinda do amor, por isso, eu te chamo, chamo, porém teu silêncio prevalece com um grito agudo que invade meus ouvidos. Ouvidos estes que já ouviram as delicadezas do teu amor quase desbotado como aquele vestido azul que tu esqueceste de tanto que já tinha usado.

Caxias - MA, 07 de setembro de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais

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