Sou educadora e escritora

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

INCOERÊNCIAS

INCOERÊNCIAS
Elany Morais

Não sei por que as coisas da vida aparecem com certas envergaduras. É a noite que não finda, é o grito que não veio, é o canto que destoa, é o belo que é feio. E como pode o mundo suportar isso? É a fome que corta..., é a terra que se abre, é a chave sem porta, é o sonho que se acaba. Não hei mesmo de entender o que mais se pode suceder. É o baile do desencontro, é o show de enganos, é a linha sem ponto, é a liberdade sem cigano. E como aceitar tantos imprevistos? É a vida que seca, é o morto que vive, é o santo que peca, é o crime que é livre.

Caxias - MA, 15 de setembro de 2014.

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