Sou educadora e escritora

sábado, 27 de dezembro de 2014

À LUZ DE VELA

À LUZ DE VELA
Elany Morais

Eram noites lentas à luz de vela,
Onde as mãos eram arrastadas
E os pés sobre uma velha jangada
Seguiam para uma deserta capela!

Seguiam os passos com extrema cautela
Para suprimir os viés da imensa jornada,
Onde tudo era violência encarniçada
Em ruas, lares, becos e vielas!

No escuro caminho, um vento furioso
Joga na face pálida uma lama escura
Que o torna o corpo um tanto defeituoso,

Mas assim vai, sobre pontes e descidas
Como se fosse para uma funda sepultura
Onde se encerrava a esperança e a dura vida!


Caxias - MA, 27 de dezembro de 2014.

Todos os direitos reservados a Elany Morais

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