CONFISSÃO
Elany Morais
Silenciosamente,
confesso às estradas
E aos mares fortes
como teu olhar
Que em teu corpo
quero rabiscar
Vestes finas como das
antigas fadas.
Falo baixo ás aves
tigreiras e aceleradas
Com gestos simples,
sempre acenar
Como se estivesse
esperando o luar
Com olhos fitos e
alma apaixonada!
Pinto às ocultas o
meu estranho desejo
Sem esperar um
momento de glória
Em que meus lábios
sentirá teus beijos!
Mas fico cruzando, em
mim, algum espaço
Na esperança de,
talvez, uma vitória
De que meu eu não
seja apenas um pedaço!
Todos os direitos reservados a Elany Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário