EM CADA IDA TUA
Elany Morais
Em cada ida tua, eu
hei de voltar
Para mares, mas com
ânsia louca
De no silêncio, não
me soterrar
Com gritos surdos
saído da boca.
Em cada ida tua, desarrumada
Fico, a querer o que
puder e vier
Com face de alma
apaixonada,
Mas sem uma esperança
sequer!
Em cada ida tua,
indelicados
Ficam meus gestos
apaixonados,
Cheios de espinhos
reversos...
Pela incerteza de
ainda lá fora,
Encontrar-te acalmar
a que chora
Quando para ti faz íntimos
versos.
Caxias - MA, 18 de
fevereiro de 2015.
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