SEREI
NADA
Elany
Morais
Muito
não sou, amanhã é cova escura.
Minha
pele será cinza solta no vento,
Podendo
ser o fim de todo tormento,
Sem
haver lembranças dessa vida dura.
Como
saber qual será minha figura?
Ou
se em mim haverá algum intento?
Na
terra ficar, não tenho merecimento
A
não ser descansar na sepultura!
O
medo do fim até me esfria,
Mas
já vivi aqui minha mocidade
E
se eu permanecesse, feliz eu não seria.
Em
mim não há esperança de santidade
Pois
já nasci com a alma quase ímpia,
Por
isso, não me acabe a eternidade.
Caxias-
MA, 20 de agosto de 2015.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
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