Vivo do acaso,de linhas que se cruzam.Não posso me ocupar do mundo.A folha seca não cai porque quer.Não sou o que quero ser.As dificuldades não me fazem forte.Criatura passional,impulsiva,eu sou.Não prevejo punhaladas que tomarei pelas costas.Nunca aprendi o jeito de ser gente.Tenho necessidade de pertecencer ao mundo dos milagres.Mergulhei naquilo que não é dito,compreendido. A minha lucidez ou a minha insanidade faz de minha vida o Inferno de Dantes.Minha paixão não tem exatidão.Tenho medo a alegria.Ela é sempre perseguida pelo infortúnio.Este é covarde,nunca anda só.Amo quem me tira do tédio.Vivo na montanha russa.Não sou casta.Não sou profana.Tenho um desinteresse manso pela repetição de coisas,de dias.Às vezes,sou burra de tão doce.Sou a soma de todas as incompreensões.Eu como o objeto amado.Minhas esperanças são solitárias.Eu estou no entendimento de alguma alma limpa e branda?
Elany Morais
Elany Morais
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