NOITE FEHADA
Elany Morais
Era uma noite fechada
Depois de um dia lento
Era uma veste encarnada
Vista nesse momento.
Era um olho fechado
Sob o horror sedento.
Era uma alma amarrada
Num mundo imenso!
Tormento, caminhos vencidos
Sob o lamaçal;
Lento, o padecer da vida
Nesse rascunho fatal,
Lenta, essa labuta
No momento final.
Era uma vida abalada
Sob o delírio do vento.
Era o sonho dobrado
Dentro desse lamento.
Era um alma quebrada,
Mas que via alento.
Era uma dor parada
Onde tudo era intenso.
Intensa, a força vencida
No meio desse lamaçal
Intensa, a morte pressentida
Nesse vendaval.
Caxias -MA, 29 de abril de 2014.
Elany Morais
Era uma noite fechada
Depois de um dia lento
Era uma veste encarnada
Vista nesse momento.
Era um olho fechado
Sob o horror sedento.
Era uma alma amarrada
Num mundo imenso!
Tormento, caminhos vencidos
Sob o lamaçal;
Lento, o padecer da vida
Nesse rascunho fatal,
Lenta, essa labuta
No momento final.
Era uma vida abalada
Sob o delírio do vento.
Era o sonho dobrado
Dentro desse lamento.
Era um alma quebrada,
Mas que via alento.
Era uma dor parada
Onde tudo era intenso.
Intensa, a força vencida
No meio desse lamaçal
Intensa, a morte pressentida
Nesse vendaval.
Caxias -MA, 29 de abril de 2014.
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