Sou educadora e escritora

quarta-feira, 30 de abril de 2014

DESVALIDA

DESVALIDA
Elany Morais

Sem saber para aonde vou;
Ando vazia pelas estradas,
Bebendo nas noites estreladas,...
Sem saber que perdida estou!

O luar a mim foi o que sobrou;
Ficou minha videira desfolhada,
Calaram minha voz revoltada
E meu berço brilhante quebrou.

Por isso ando planta desfolhando,
Com o pensamento no infinito,
Atrás do amor rastejando...

Vivo vagando nos instantes finais,
Apelando a tudo e a todos aos gritos,
Morrendo no silêncio dos matagais.

Caxias - MA, 29 de abril de 2014
 
Todos os direitos reservados a Elany Morais

Nenhum comentário:

Postar um comentário