Sou educadora e escritora

quinta-feira, 1 de maio de 2014

DESTNO DE PÓ

DESTINO DE PÓ
Elany Morais

Nas inimigas horas, sinto-me esquecida e só
Tal qual pássaro perdido que no voo procura
Salvar-se do seu futuro que é o destino do pó...
Que o espreita, a deixar nessa dura amargura!

Ponho-me a vagar sem que ninguém tenha dó
Dessa alma solitária, desvalida, triste e escura
Que se sente abandonada nas sombras vis e só
A mendigar sem rumo nessa triste desventura!

Essa solidão sempre invade meu apertado peito
Que mesmo estreito guarda o amor que esvoaça,
Apesar de mornar o momento que será desfeito.

Esse é o destino de um espírito que se morre
Nessa triste vida de amargura que não passa,
Mas que cegamente a felicidade sempre corre.

Caxias -MA, 01 de maio de 2014.
Todos os direitos reservados Elany Morais

Um comentário:

  1. Boa tarde Elany Morais, sua magistratura poética se faz presente mais uma vez neste renomado soneto que detém uma cena de intensos sentimentos de desilusão por parte da sua personagem que ao observar as circunstâncias circundantes do seu cotidiano, conclui não ser alvo da tão propagada felicidade. parabéns pelo contundente enredo, e quanto a métrica, ficou perfeito.um forte abraço, deste seu fã de sempre, MJ, Taubaté SP, Brasil.

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