Sou educadora e escritora

quarta-feira, 2 de julho de 2014

CASA DO AMOR

CASA DO AMOR
Elany Morais

Não deixarei morrer em mim o desejo de ter a quem amar. Porque nada mais na vida sei fazer. Meu coração não é casa de mágoas. Não, não concederei à exaustão de amar uma moradia em meu peito. Porque viver sem as be...nesses do amor não tem jeito. Não sou templo de nódoa escura. Pode até haver em mim a essência do abandono, mas amar será eternamente o meu defeito.

Essa história é velha em mim, mas se o mundo me quiser, será assim: amando a todos mesmo que esquecem de mim. Meu coração tem boca grande para o amor, e ele ama, seja aonde for, em todos os momentos, tanto faz ser na alegria quanto na dor.

E como não amar se Afrodite veio me contaminar? No meu céu, as estrelas não caem. Vão-se os tempos, porém minha casa fica limpa. Só meu querer sabe, e meu coração confirma, em mim, o amor nunca finda. Eu me agarro no bem desejar, não procuro a lógica concreta. Se todos estão aqui, estão para se amarem. Se é assim, porque usar a couraça do silêncio? Eu bramo forte para o amor me ouvir, para que ele não me esqueça nem deixe meu coração ruir.

Caxias -MA, 02 de julho de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais

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