QUE MUNDO É ESSE?
Elany Morais
Que mundo é esse? Aqui, quase tudo nos quebra, uma mentira é motivo de alegria, mas certamente passageira, não chegando ao fim do dia. O tempo é comprido, quando o desejo bate a porta. O indesejável vem sempre à galope. Máscaras são bens de consumo, porém utilizadas às ocultas. Há túmulos de cores brilhantes, onde no interior germina a podridão. Existem bocas que calam, outras que gritam em vão. Há braços que se vendem; outros não valem um tostão. Há os que vivem às sombras alheias; outros não comem do pão.
Onde estamos? Nesse redemoinho, a juventude anda de mão dada com o perigo, dos justos só se ouve o gemido, sendo que a amizade é calculada, deixando qualquer alma nobre magoada. Aqui, segurança é tesouro à setes chaves, protótipo são vestes rasgadas, a adultalização é acelerada, a velhice desprezada e a felicidade alheia não é tolerada.
Há como entender esse mundo? Nessa bola giratória, o crime é compensado, o trabalhador anda rasgado, aqui, cultua-se ao perigo, o gatuno habita em mansão e o honesto vive oprimido. É de muita estranheza, faz-se do riso coisa insossa, onde esconde a falsidade, dinheiro torna-se bala nas mãos de quem tem prazer na maldade.
Caxias - MA, 02 de julho de 2014.
Elany Morais
Que mundo é esse? Aqui, quase tudo nos quebra, uma mentira é motivo de alegria, mas certamente passageira, não chegando ao fim do dia. O tempo é comprido, quando o desejo bate a porta. O indesejável vem sempre à galope. Máscaras são bens de consumo, porém utilizadas às ocultas. Há túmulos de cores brilhantes, onde no interior germina a podridão. Existem bocas que calam, outras que gritam em vão. Há braços que se vendem; outros não valem um tostão. Há os que vivem às sombras alheias; outros não comem do pão.
Onde estamos? Nesse redemoinho, a juventude anda de mão dada com o perigo, dos justos só se ouve o gemido, sendo que a amizade é calculada, deixando qualquer alma nobre magoada. Aqui, segurança é tesouro à setes chaves, protótipo são vestes rasgadas, a adultalização é acelerada, a velhice desprezada e a felicidade alheia não é tolerada.
Há como entender esse mundo? Nessa bola giratória, o crime é compensado, o trabalhador anda rasgado, aqui, cultua-se ao perigo, o gatuno habita em mansão e o honesto vive oprimido. É de muita estranheza, faz-se do riso coisa insossa, onde esconde a falsidade, dinheiro torna-se bala nas mãos de quem tem prazer na maldade.
Caxias - MA, 02 de julho de 2014.
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