AMORES PERDIDOS
Elany Morais
Meus amores perdidos não regressam nunca mais,
Porém guardo escondido no peito eternamente,
Tornando-se memórias amargas e quentes
Que se fazem presentes sem dar sinais.
Foram amores embalados ao som dos pardais,
Em que o sangue nas veias fluía velozmente,
Minha viva memória saudosa ainda sente
Os beijos inocentes roubados nos beirais.
À sombra das mangueiras havia plena magia
Dos encontros amorosos que alegrava o dia,
Isso ainda acalenta minhas memórias de hoje.
Amenizando a perda que no peito dói,
A mágoa oculta que a mente corrói,
Fazendo-se lembrança presente hoje!
Caxias - MA, 27 de julho de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
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