A DECADÊNCIA DA HUMANIDADE
Elany Morais
É decadência. Decadência de tudo que há para nos salvar. Falta-me coragem para assistir ao espetáculo de mediocridades. Vejo aqui, ali a crueldade circular. E agora? O que se pode esperar?
Antes,... o domingo era dia de rezar, agora, muitos esperam a morte de pé para que o vazio possa se findar. Observe, veja os gestos vis e obscenos disfarçados de amores perfeitos, porém, tudo engano, pois para o fim da humanidade não há jeito.
É decadência de tudo que há de bom. A mesquinhez anda a galope. A dor alheia é luz em nossas salas. Lágrimas inocentes caem em nossos pés. A súplica é filme de comédia. Mãos são aquecidas nas orelhas pálidas. Os gritos são sons de guitarras. O mundo não se cansa, mas eu estou cansada para a hipocrisia insana.
Corações revolucionários choram no terreno burguês. O amor bonito é múmia esquecida. Há os que esperam sem sequer ter esperança. Prédios são desabitados, corpos, nas ruas, são largados. Como ir embora? E o vento devora quem dorme lá fora.
É decadência!!! A bagagem está pronta para partir. Jogaram na mala: a coerência, a dignidade, o respeito e a verdade. E na calada da noite, de mansinho, a ferocidade vem se instalando, sem pedir licença, mas os corações frios abrem seus portas para o que deixou de ser humanidade.
Caxias - MA, 16 de julho de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
Elany Morais
É decadência. Decadência de tudo que há para nos salvar. Falta-me coragem para assistir ao espetáculo de mediocridades. Vejo aqui, ali a crueldade circular. E agora? O que se pode esperar?
Antes,... o domingo era dia de rezar, agora, muitos esperam a morte de pé para que o vazio possa se findar. Observe, veja os gestos vis e obscenos disfarçados de amores perfeitos, porém, tudo engano, pois para o fim da humanidade não há jeito.
É decadência de tudo que há de bom. A mesquinhez anda a galope. A dor alheia é luz em nossas salas. Lágrimas inocentes caem em nossos pés. A súplica é filme de comédia. Mãos são aquecidas nas orelhas pálidas. Os gritos são sons de guitarras. O mundo não se cansa, mas eu estou cansada para a hipocrisia insana.
Corações revolucionários choram no terreno burguês. O amor bonito é múmia esquecida. Há os que esperam sem sequer ter esperança. Prédios são desabitados, corpos, nas ruas, são largados. Como ir embora? E o vento devora quem dorme lá fora.
É decadência!!! A bagagem está pronta para partir. Jogaram na mala: a coerência, a dignidade, o respeito e a verdade. E na calada da noite, de mansinho, a ferocidade vem se instalando, sem pedir licença, mas os corações frios abrem seus portas para o que deixou de ser humanidade.
Caxias - MA, 16 de julho de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
Bom dia eminente poetisa Elany Morais, a sua analogia tem profunda pertinência, o homem degradou-se em nome da civilização, e agora não encontra mas o caminho para retornar aos seus princípios éticos, e morais, e se degrada mais a cada passo que dá, é lastimável saber que estamos condenados a incineração total como ocorreu com os dinossauros por desobediência as regras da vida em conformidade com as nossas missões, parabéns pelo contundente enredo poético, um forte abraço, MJ.
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