O DESERTO ATRAVESSADO
Elany Morais
Uma mulher seguia lentamente
Por uma estrada fria e perigosa,
Onde a noite caía pesadamente...
Numa cidade que era rumorosa!
Seus pés vacilavam pelas rotas,
Com o rosto sombrio e abatido,
Não havia ali nenhuma porta,
E nem mesmo um só bramido!!
A estrada deserta era pavorosa,
A deixar seu futuro impotente,
Por ver ali mancha senguinosa
Como se fosse o fim do poente!
Sozinha em pé ergueu os braços
Como um amante nunca amado,
Numa visão o olho foi arrebatado
Para o deserto daquele espaço!!
Caxias - MA, 09 de julho de 2014.
Elany Morais
Uma mulher seguia lentamente
Por uma estrada fria e perigosa,
Onde a noite caía pesadamente...
Numa cidade que era rumorosa!
Seus pés vacilavam pelas rotas,
Com o rosto sombrio e abatido,
Não havia ali nenhuma porta,
E nem mesmo um só bramido!!
A estrada deserta era pavorosa,
A deixar seu futuro impotente,
Por ver ali mancha senguinosa
Como se fosse o fim do poente!
Sozinha em pé ergueu os braços
Como um amante nunca amado,
Numa visão o olho foi arrebatado
Para o deserto daquele espaço!!
Caxias - MA, 09 de julho de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
Boa tarde Elany Morais, muitas vezes nos sentimos desolados mesmo em meio a multidão, pois a nossa alma precisa sentir-se acolhida para poder integra-se a multidão que nos cerque, parabéns pelo contundente enredo poético, um forte abraço, MJ.
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