Sou educadora e escritora

sábado, 22 de março de 2014

INVEJA DEMENTE

INVEJA DEMENTE
Elany Morais

Assumas tua contenda, corvo que suja vitórias esplendorosas. Tu andas a vagar sem muito com que se ocupar, desejas ser uma grande estrela, mas és a vileza do sucesso alheio. Por que andas a procurar caminhos tortuosos para revelar as tuas falhas? Tu não me enganas. Aproprias-se dos erros alheios para mostrar quem tu és. Tu és a vileza que flecha a vitória do teu próximo. Tu não te alegras com a felicidade que não te pertences. Teus olhos brilham para a ganância. Vocês são íntimas. Tu és mestre em números que servem apenas para contar os pertences do outro.

Quanto desejos tu tens! Deseja sutilmente ser o espírito que não te competes. Vejo que foste abandonada pela sinceridade. Por que te enganas? Sabes que de ti jamais o amor emana! Mostras rosto alegre com coração triste e envenenado. És pano com tinta indesejada. Tu não te contentas com a luz que foi te dada, por isso, põe-se a apagar as luzes que brilham fora de ti. Por que não dás honras a quem merece? Isso é pesado? Veja! Escuta! Tu queres muito. Quem muito pede, nada receberá. Tua vontade te comanda. Onde está tua razão? Virou cinza? Assim, jogaste tua alma fora, resta-te apenas um corpo morto mendigando os olhos dos outros. Volta-te para o bem que à sete chaves habita em ti.

Caxias - MA, 22 de março de 2014.

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