PINGOS DE CHUVA
Elany Morais
Falta-me coisas palpáveis, por isso, conto, gota a gota ,os pingos de chuva que caem no meu telhado. Espero, pacientemente, cada uma contar-me o seu segredo que não será revelado. Como numa prece vou pontilhando o que é invisível, mas que todos tratam como se fosse olhado.
Perco-me, com os olhos perdidos no infinito, a esperar mais um pingo no meu telhado. Não se demora para ele chegar como se fosse um sino dobrado. Conto um, conto dois, e meus lábios não se dão por cansados, e meus pés submerge no solo que pela chuva é molhado.
Com a cabeça erguida, meus pensamentos voam, e vejo meus sonhos em cada pingo de chuva serem realizados, e não deitando, no meu leito, como um ser desanimado, por isso, pego meu instrumento e componho um xote bem animado para aqueles que desejam ver meu ser deteriorado.
Caxias - MA, 02 de março de 2014.
Elany Morais
Falta-me coisas palpáveis, por isso, conto, gota a gota ,os pingos de chuva que caem no meu telhado. Espero, pacientemente, cada uma contar-me o seu segredo que não será revelado. Como numa prece vou pontilhando o que é invisível, mas que todos tratam como se fosse olhado.
Perco-me, com os olhos perdidos no infinito, a esperar mais um pingo no meu telhado. Não se demora para ele chegar como se fosse um sino dobrado. Conto um, conto dois, e meus lábios não se dão por cansados, e meus pés submerge no solo que pela chuva é molhado.
Com a cabeça erguida, meus pensamentos voam, e vejo meus sonhos em cada pingo de chuva serem realizados, e não deitando, no meu leito, como um ser desanimado, por isso, pego meu instrumento e componho um xote bem animado para aqueles que desejam ver meu ser deteriorado.
Caxias - MA, 02 de março de 2014.
Todos os direitos são reservados a Elany Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário