RECOMEÇAR DE NOVO
Elany Morais
Ainda me resta tempo para um recomeço? No silêncio das horas, sinto renascer meu gosto de luta e combate. Um combate apenas aqui dentro. Primeiro, faz-me necessário arrumar o interior da casa, dessa forma, começo jogando calma em cima de meu rumor obscuro que aflige minha alma. Se ainda há caminhos para o recomeço, estou a postos, limpando manchas teimosas. Cortando ervas daninhas que nasceram pelo meu descuido.
Reaprender é preciso para continuar a navegar nesse mar da vida. Construir-me-ão com peças falsas, com "verdades" mentirosas. Quiseram fazer de mim escrava de mim mesma. Mas refazer-me é possível. Na paciência e no aconchego, vou remendando-me, eliminando os espinhos que perfura o espírito insipiente dessa alma que quase deixou de ser vivente.
Se me permite o renovar, vou polindo-me. Desfazendo dos enganos que me fizeram acreditar. Agora sei que nasci para cear com a felicidade e, não para seguir estradas que o outro insiste em me apontar.
Refazendo-me estou, na paciência. Pois tentaram fazer-me demente, porém minha teimosia faz de mim aguerrida na luta para quebrar todas as correntes e tornar-me livre de corpo, alma e mente. Quero liberdade, esta que o destino quis tirar de mim, mas , dentro de mim, flutua a serenidade.
Faço-me acreditar: ainda posso recomeçar.
Caxias - MA, 23 de março de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
Elany Morais
Ainda me resta tempo para um recomeço? No silêncio das horas, sinto renascer meu gosto de luta e combate. Um combate apenas aqui dentro. Primeiro, faz-me necessário arrumar o interior da casa, dessa forma, começo jogando calma em cima de meu rumor obscuro que aflige minha alma. Se ainda há caminhos para o recomeço, estou a postos, limpando manchas teimosas. Cortando ervas daninhas que nasceram pelo meu descuido.
Reaprender é preciso para continuar a navegar nesse mar da vida. Construir-me-ão com peças falsas, com "verdades" mentirosas. Quiseram fazer de mim escrava de mim mesma. Mas refazer-me é possível. Na paciência e no aconchego, vou remendando-me, eliminando os espinhos que perfura o espírito insipiente dessa alma que quase deixou de ser vivente.
Se me permite o renovar, vou polindo-me. Desfazendo dos enganos que me fizeram acreditar. Agora sei que nasci para cear com a felicidade e, não para seguir estradas que o outro insiste em me apontar.
Refazendo-me estou, na paciência. Pois tentaram fazer-me demente, porém minha teimosia faz de mim aguerrida na luta para quebrar todas as correntes e tornar-me livre de corpo, alma e mente. Quero liberdade, esta que o destino quis tirar de mim, mas , dentro de mim, flutua a serenidade.
Faço-me acreditar: ainda posso recomeçar.
Caxias - MA, 23 de março de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário