COSENDO A ALMA
Elany Morais
Perdidos estavam meus pedaços.
Como surda não ouvi tu chegares. Ou tu vieste com passos mudos? Com o coração cheio de tudo, tu disponibilizaste tuas mãos para juntarem meus retalhos espalhados que a vida cismou em me desconjuntar. Tu vens a percorrer os túneis de minha sombra, abrindo frestas, a fim de que um raio de luz a venha iluminar.
Não duvido. Teus movimentos na minha direção cheiram amor. Tu vens a tomar as partes de minha alma e, como peças de um quebra cabeça, tem montado, com precisão e perfeição, devolvendo-me de forma inteira. Cosendo meu ser, tem sido o teu feito, desfazendo aquilo, por despeito, a vida fragmentou.
Caxias - MA, 22 de março de 2014.
Todos os direitos reservados a Elany Morais
Elany Morais
Perdidos estavam meus pedaços.
Como surda não ouvi tu chegares. Ou tu vieste com passos mudos? Com o coração cheio de tudo, tu disponibilizaste tuas mãos para juntarem meus retalhos espalhados que a vida cismou em me desconjuntar. Tu vens a percorrer os túneis de minha sombra, abrindo frestas, a fim de que um raio de luz a venha iluminar.
Não duvido. Teus movimentos na minha direção cheiram amor. Tu vens a tomar as partes de minha alma e, como peças de um quebra cabeça, tem montado, com precisão e perfeição, devolvendo-me de forma inteira. Cosendo meu ser, tem sido o teu feito, desfazendo aquilo, por despeito, a vida fragmentou.
Caxias - MA, 22 de março de 2014.
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