PERSISTÊNCIA
Elany Morais
Assim, eu vou cantando a todo momento a canção que me vem no pensamento. Mas muito me custa a pisar na reta linha, com aquela altivez, própria de uma rainha. E devagar, eu sigo, com um olho fechando e outro no tempo, sabendo que pouco eu fiz a contento. Ah! Memória leviana, por um curto período, descubro que ela me engana, dessa forma, ponho minha ideia na mala de que minha tímida idade ainda é nada.
E vou cantando, a todo instante, uma melodia que não é nada dançante. Vou julgando pensamentos profundos que desorientam meu vagar nesse tedioso mundo. Por que pensar que nessas cinzas há algo que a sorte inveja? Partirei num ritmo só, antes que meu andar se aleija.
E eu canto, canto e canto porque meu gozo trava, pois nessas incertezas meu querer transmuta-se uma horrenda praga. Se paro, posso até pensar, mas meu desistir é um eterno rival do meu persistente lutar.
Caxias - MA, 11 de março de 2014.
Elany Morais
Assim, eu vou cantando a todo momento a canção que me vem no pensamento. Mas muito me custa a pisar na reta linha, com aquela altivez, própria de uma rainha. E devagar, eu sigo, com um olho fechando e outro no tempo, sabendo que pouco eu fiz a contento. Ah! Memória leviana, por um curto período, descubro que ela me engana, dessa forma, ponho minha ideia na mala de que minha tímida idade ainda é nada.
E vou cantando, a todo instante, uma melodia que não é nada dançante. Vou julgando pensamentos profundos que desorientam meu vagar nesse tedioso mundo. Por que pensar que nessas cinzas há algo que a sorte inveja? Partirei num ritmo só, antes que meu andar se aleija.
E eu canto, canto e canto porque meu gozo trava, pois nessas incertezas meu querer transmuta-se uma horrenda praga. Se paro, posso até pensar, mas meu desistir é um eterno rival do meu persistente lutar.
Caxias - MA, 11 de março de 2014.
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