Eu vivo de recusas. Recuso-me à passividade do vácuo, às dores imune às morfinas, ao beijo permitido, ao silêncio do gozo, ao som do choro, à sutiliza da confissão amorosa, às portas fechadas e à boca calada...
Recuso tudo e mais um pouco, recuso a minha condição terrestre, ao choro noturno, ao vento que parte, à flor que murcha, o indigesto embuste, ao abandono de mim e ao meu temido fim.
E assim vou recusando o que me desabona, o que me faz padecer e tudo que mina minha vontade de viver.
Se me permite, vou recusar aos risos de conveniências, ao voo protelado, à espera insana, à pressa felina, a lentidão preguiçosa, o sussurro maldoso e qualquer ideia imposta.
Elany Morais
Todos os direitos reservados a Elany Morais
Recuso tudo e mais um pouco, recuso a minha condição terrestre, ao choro noturno, ao vento que parte, à flor que murcha, o indigesto embuste, ao abandono de mim e ao meu temido fim.
E assim vou recusando o que me desabona, o que me faz padecer e tudo que mina minha vontade de viver.
Se me permite, vou recusar aos risos de conveniências, ao voo protelado, à espera insana, à pressa felina, a lentidão preguiçosa, o sussurro maldoso e qualquer ideia imposta.
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