Sou educadora e escritora

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O VAZIO DA INCERTEZA



  Minhas retinas vivem fatigadas de habitar o poço de incertezas. Inutilmente, fita, sem esperança alguma de penetrar o mundo particular de quem muito se ama. E se debate dias e noites nas possibilidades de pouco acerta...r o que se há por pensar, se algo existe que dá prazer. E em vão, só se vem a cabeça o por vir cheio de angústias e medos. Medo de ver se desfazer na poeira o bem que nunca se quer perder.

E o coração gira, a alma se agita diante do prenúncio falso do infortúnio que nunca anda só, este sempre insiste em devastar a alma de um miserável aponto de se dá dó. Assim, a vida se torna uma milhada de SEs,: e se eu soubesse o que se oculta no peito de quem muito me quer, ou nada se esconde de qualquer um que vier. Não se sabe, só se espera...É uma espera precipitante, angustiante...É um estar desprezível, desaproveitável. Mas o que se pode fazer, se o que se tem é a penas o quinhão da incerteza do que poderá ser?

A casa das probabilidades precisa está bem alicerçada, pois a mente vem como combustão na tentativa de busca da segurança para se deleitar na paz. É procura, é vontade de se deparar com o ouro mendigado, que é capaz de tornar o que não se sabe no conhecimento libertador, se se tem posse desse bem precioso, pode-se guardar, cuidar do que se chama amor.

Elany Morais

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